Primeira Turma do STF forma maioria para manter condenação de Arruda
Toffoli interrompeu o julgamento sobre o caso de falsificação em recibos de doações, sem data para retomá-lo
atualizado
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Após a Primeira Turma formar maioria pela condenação, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, pediu vista no processo em que o ex-governador do DF José Roberto Arruda é acusado de falsificar recibos para justificar doações durante sua campanha ao cargo máximo do Executivo local.
O processo trata de irregularidades apontadas no âmbito da Operação Caixa de Pandora, que apontou um dos maiores esquemas de corrupção na capital do país e levou o primeiro governador da capital à prisão, em 2009.
Durante a 7ª Sessão Ordinária da Primeira Turma do STF, realizada nesta terça-feira (4/5), o relator do caso, ministro Marco Aurélio, proferiu voto indeferindo habeas corpus à defesa do ex-governador. Ele foi acompanhado, com ressalvas quanto ao conhecimento, pelos ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
O voto da ministra Rosa Weber que, preliminarmente acompanhou o relator após votação do mérito. No entanto, Toffoli pediu vistas dos autos. Isso significa que ele analisará o caso por mais tempo antes de dar seu voto. Não há um novo prazo para votação.
O escândalo da Caixa de Pandora apontou um dos maiores esquemas de corrupção já vistos no DF. A operação se passou em 2009. Uma série de vídeos vieram à tona e depoimentos foram prestados apontando indícios de corrupção durante a campanha eleitoral que levou Arruda ao poder.