Presos por atos golpistas estão em alas separadas da Papuda e Colmeia
Homens estão no Centro de Detenção Provisória (CDP) 2, e mulheres ficaram na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, a Colmeia
atualizado
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A Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) infomou, nesta quinta-feira (12/1), que os detidos por participação nos atos terroristas em Brasília, no último domingo (8/1), estão em áreas separadas dos demais internos do Centro de Detenção Provisória (CDP) 2, no Complexo Penitenciário da Papuda, e na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia.
Antes de chegarem à Papuda e Colmeia, os presos ficaram na Academia Nacional da Polícia Federal, onde passaram por interrogatório.
No último balanço divulgado, a Seape calcula que 1.187 detidos ingressaram no sistema prisional do DF após os casos de terrorismo. Idosos e responsáveis por crianças ou pessoas com comorbidades acabaram liberadas após identificação.
Até essa quarta-feira (11/1), 766 homens chegaram ao Complexo Penitenciário da Papuda, e 421 mulheres foram transferidas para a Colmeia.
As audiências de custódia dos presos envolvidos nos atos antidemocráticos começaram na tarde de quarta-feira (11/1). Para o primeiro dia, estavam previstas 64 sessões.
Nesta quinta-feira (12/1), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) continua o mutirão. A expectativa é de que 152 pessoas passem pelas audiências.
“As audiências serão por videoconferência, com auxílio de juízes do Núcleo de Audiência de Custódia (NAC) e de algumas varas do TJDFT e da Justiça Federal, inclusive nos fins de semana, das 8h às 19h”, informou a autarquia.
O trabalho segue de forma ininterrupta, até todos os presos serem ouvidos.