Presos por atos golpistas de 8/1 são liberados no DF; veja fotos
Extremistas autorizados a responder em liberdade serão monitorados 24 horas por tornozeleira eletrônica e terão de cumprir série de medidas
atualizado
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Manifestantes bolsonaristas presos após a tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023 começaram a deixar a prisão na manhã desta terça-feira (14/3). Depois de saírem dos presídios, eles foram levados para o Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime), vinculado à Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape), para receberem tornozeleiras eletrônicas.
Eles chegaram ao Cime em ônibus da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de conceder liberdade provisória a mais 130 presos pelos atos terroristas e antidemocráticos. A determinação saiu nessa segunda-feira (13/3).
Agora, os extremistas autorizados a responder em liberdade ficarão sob monitoramento eletrônico 24 horas.
Veja fotos:
Medidas a serem respeitadas
Todos os denunciados estão proibidos de sair de casa no período noturno e nos fins de semana. Além disso, não podem deixar o país. Eles terão de entregar os passaportes ao Poder Judiciário.
Alexandre de Moraes também determinou a suspensão de quaisquer autorizações de porte ou posse de arma de fogo concedida aos investigados.
No DF, 239 presas nos atos golpistas de 8/1 têm acesso a apenas 2 vasos sanitários
Confira outras regras impostas ao grupo:
- Proibição de se ausentar da comarca — região sob responsabilidade da Justiça —, além de recolhimento domiciliar no período noturno e nos fins de semana, mediante uso de tornozeleira eletrônica instalada pela Polícia Federal, em Brasília;
- Obrigação de se apresentar ao juízo de execução da comarca de origem, em 24 horas, e comparecimento semanal toda segunda-feira;
- Proibição de se ausentar do país, com obrigação de entregar passaporte no juízo de execução da comarca de origem, em cinco dias;
- Cancelamento de todos os passaportes emitidos pela República Federativa do Brasil em nome do investigado, tornando-os sem efeito;
- Suspensão imediata de quaisquer documentos de porte de arma de fogo em nome do investigado, bem como quaisquer certificados de registro para atividades de colecionamento de armas de fogo, tiro desportivo e caça;
- Proibição do uso de redes sociais;
- Proibição de se comunicar com demais investigados, por qualquer meio.