Presos na Falso Negativo serão levados à Papuda no “bonde” de terça-feira
Metrópoles apurou que todos os detidos ficarão em celas do Presídio do Distrito Federal II (PDF II), em uma ala para presos vulneráveis
atualizado
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A estadia dos seis presos na segunda fase da Operação Falso Negativo, deflagrada na terça-feira (25/8), na carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE) se prolongará, pelo menos, até a próxima terça-feira (1º/9). O grupo será transferido para o complexo penitenciário da Papuda no chamado “bonde”, quando os presos são transportados para o sistema prisional nas viaturas policiais.
O Metrópoles apurou que todos os presos ficarão em celas do Presídio do Distrito Federal II (PDF II), em uma ala destinada a internos considerados vulneráveis, e que não podem ser misturados à massa carcerária. Atualmente, os seis alvos da operação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) dividem uma cela de 10 metros quadrados na carceragem do complexo da PCDF.
O ex-secretário de Saúde Francisco Araújo e outros integrantes da cúpula da pasta foram detidos preventivamente no âmbito da ação que apura supostas irregularidades em dispensas de licitação para aquisição de serviços destinados ao enfrentamento à Covid-19.
No DPE, os gestores afastados comem a mesma marmita distribuída aos outros presos, composta por arroz, feijão, alguma proteína, salada e uma fruta. A reportagem apurou que eles estão tranquilos e não conversam muito.
Confira quem está preso na carceragem da Polícia Civil do DF, ao lado do Parque da Cidade:
- Francisco Araújo, secretário de Saúde do DF;
- Ricardo Tavares Mendes, ex-secretário adjunto de Assistência à Saúde;
- Eduardo Hage Carmo, subsecretário de Vigilância à Saúde;
- Eduardo Seara Machado Pojo do Rego, secretário adjunto de Gestão em Saúde;
- Jorge Antônio Chamon Júnior, diretor do Laboratório Central (Lacen);
- Ramon Santana Lopes Azevedo, assessor especial da Secretaria de Saúde (todos foram afastados).
Apenas o mandado de prisão contra o secretário afastado de Administração Geral, da Secretaria de Saúde do DF, Iohan Andrade Struck, não foi cumprido. O advogado de Iohan, Alexandre Adjafre, disse que o cliente se mudou e está com suspeita de Covid-19.