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Preso por esfaquear namorada até a morte era condenado e cumpria pena em regime domiciliar

Ricardo Silva Souza, 35 anos, foi detido e flagrante enquanto desferia dezenas de facadas na namorada, que morreu na hora, no Sol Nascente

atualizado

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O homem preso na manhã desta sexta-feira (11/12), após cometer um feminicídio bárbaro no Sol Nascente, já tinha passagens pela polícia, uma delas por tráfico de drogas. Ricardo Silva Souza, 35 anos, era condenado e cumpria pena em regime domiciliar. Atualmente, estava sendo investigado por uma tentativa de roubo, ocorrido em abril deste ano.

Ricardo foi flagrado desferindo dezenas de facadas contra Maria Jaqueline de Souza, 34 anos. Ele estava sobre o corpo da mulher quando a Polícia Militar chegou ao local. Nem a presença dos policiais intimidou o homem, que continuou esfaqueando a namorada. Ele só parou após levar dois tiros, dois disparos de arma de choque e golpes de barra de ferro nas mãos, que seguravam a lâmina.

Em coletiva de imprensa, realizada na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM II), em Ceilândia, na delegada-chefe da unidade, Adriana Romana, contou detalhes do brutal feminicídio. “Apesar do relacionamento deles, ao que tudo indica, ser breve, o crime se enquadra como feminicídio”, explica a delegada.

Segundo a delegada, a cena descrita pelos agentes que chegaram à cena do crime era de “terror”. “Foi muito agressivo. Foram muitos golpes, mais de 10 com certeza”, descreve.

 

6 imagens
Ricardo Silva Souza dizia frases desconexas enquanto matava a mulher
Homem desferiu dezenas de facadas na vítima
Eles tinham iniciado um relacionamento recentemente
Padastro é suspeito de violência sexual contra criança de 7 anos em Goiás
Esse tipo de agressão pode ocorrer de diferentes formas: física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral
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Maria Jaqueline tinha 34 anos

Material Cedido ao Metrópoles
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Ricardo Silva Souza dizia frases desconexas enquanto matava a mulher

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Homem desferiu dezenas de facadas na vítima

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Eles tinham iniciado um relacionamento recentemente

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Padastro é suspeito de violência sexual contra criança de 7 anos em Goiás

Yanka Romão/Arte
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Esse tipo de agressão pode ocorrer de diferentes formas: física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral

Arte/Metrópoles
O crime

Um dos vizinhos de Ricardo filmou, em detalhes, o assassinato. Nas imagens, as quais o Metrópoles teve acesso, é possível ver claramente o homem esfaqueando a mulher, repetidamente.

Com uma grande quantidade de sangue nas mãos, o acusado gritava “Filho de Deus! Filho de Deus!”, enquanto cravava a lâmina no corpo da vítima insistentemente. O vídeo não será publicado, em respeito aos leitores e aos familiares de Maria Jaqueline.

Autor e vítima haviam, aparentemente, iniciado um relacionamento há pouco tempo. Segundo consta no boletim de ocorrência, registrado Deam II, em Ceilândia, foi um vizinho quem chamou a polícia. Após acionar os militares, o homem iniciou a gravação com o próprio celular, feita da janela da casa onde ocorreu o crime.

Sentado sobre o corpo de Maria Jaqueline, Ricardo dizia frases desconexas, todas ligadas à religião. “Jesus. Filho de Deus. Filho de Deus. Só o Senhor Jeová. Só o Senhor Jeová”, gritava o homem, esbaforido, enquanto matava a namorada.

O crime aconteceu na casa do acusado, na Chácara 151 do Trecho 1, no Sol Nascente. No local, foram encontradas substâncias identificadas até o momento como cocaína. Policiais militares que atenderam à ocorrência disseram que Ricardo aparentava estar em surto psicótico e sob efeito do entorpecente.

À Polícia Civil do DF (PCDF), os PMs disseram que Jaqueline ainda respirava, com dificuldade, quando conseguiram render Ricardo. Porém, em poucos minutos, a mulher faleceu. Vizinhos contaram que foi a primeira vez que viram a vítima no local. Maria Jaqueline deixa quatro filhos, de 15, 11, 6 e 4.

Veja o vídeo da delegada Adriana Romana:

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