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Preso por chacina confessa ter sequestrado um dos membros da família

Carlomam Santos Nogueira, quarto preso pelo crime, depôs à Polícia Civil do DF nesta quinta-feira (26/1)

atualizado

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Breno Esaki/Especial Metrópoles
Carlomam, suspeito no envolvimento com as 10 mortes de uma família inteira, se entrega à polícia. Ele chega às 6ª DP, no Paranoá
1 de 1 Carlomam, suspeito no envolvimento com as 10 mortes de uma família inteira, se entrega à polícia. Ele chega às 6ª DP, no Paranoá - Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

Carlomam Santos Nogueira, 26 anos, quarto preso por suspeita de participação na chacina de 10 pessoas no Distrito Federal, confessou ser o autor do sequestro de um dos membros da família. De acordo com o depoimento de Carlomam à Polícia Civil do DF (PCDF), ele foi responsável por interceptar e levar Thiago Gabriel Belchior, 30.

Porém, negou participação nos assassinatos. O detido também confessou ser membro da facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele foi ouvido pelos investigadores nesta quinta-feira (26/1).

O corpo de Thiago, marido da cabeleireira Elizamar da Silva, 39, a primeira da família a sumir, foi encontrado em uma cisterna em Planaltina em 24 de janeiro.

O quinto preso por participação na chacina, Carlos Henrique Alves da Silva, 27, também prestou depoimento nesta quinta. À polícia ele afirmou que “apenas furtou” o celular de Thiago. Ele também negou participação nos homicídios.

Confira cronologia dos fatos que envolvem o sumiço de 10 pessoas da mesma família

Organograma de envolvidos em chacina de 10 pessoas da mesma família
Saiba quem é quem na maior chacina do Distrito Federal. Arte atualizada em 26/1/2022, às 13h

Carlos ainda disse que não tinha dimensão do crime e que o furto a Thiago teria ocorrido dias antes. Os dois disseram que não chegaram a receber dinheiro pois “receberiam depois”.

Segundo a advogada dos dois, Tamires Duarte, Carlomam está disposto a pagar pelo que fez.

Mentor da chacina

Os depoimentos de Horácio Carlos, 49 anos, e Fabrício Canhedo, 34,  outros presos por participação no caso, apontam o suspeito Gideon Batista de Menezes, 55, como mentor do crime. O pescador foi preso no último dia 17, com queimaduras profundas nas mãos e no rosto.

Na delegacia, Gideon teria dito à polícia que trabalhava com Marcos Antônio Lopes de Oliveira, 54, e era próximo dos integrantes da família do suposto chefe. Ao ser indagado sobre a participação no crime, o preso optou por ficar calado.

Entenda o papel de cada preso na chacina que fez 10 vítimas no DF, segundo depoimentos

Entenda o crime

Elizamar e os três filhos foram encontrados na Rodovia GO-436, Km 69, localizado em Luziânia (GO), dentro de um carro todo carbonizado. Além dos quatro corpos, três cadáveres relacionados ao caso surgiram ao longo da investigação da Polícia Civil do DF.

Ao todo, 10 pessoas da família estavam desaparecidas desde 12 de janeiro. Até agora, cinco indivíduos foram presos suspeitos de terem participado do crime. A PCDF pediu, ainda, a apreensão de um adolescente de 17 anos.

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