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Presidente de CPI critica viagem de Torres antes de 8/1: “Foi de caso pensado”

Chico Vigilante diz que expectativa é positiva sobre depoimento de Torres e avalia que viagem antes de 8/1 foi proposital

atualizado

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Chico Vigilante
1 de 1 Chico Vigilante - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa que investiga a tentativa de golpe em Brasília avalia a viagem do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres, antes do 8 de janeiro, como proposital. Chico Vigilante (PT) afirmou que Torres teria deixado o Brasil “de caso pensado”.

“Estou convencido de que essa viagem para os Estados Unidos foi de caso pensado para deixar a Segurança Pública acéfala e dar no que deu: o resultado dessa viagem desastrada”, criticou, nesta terça-feira (7/3). O presidente da CPI comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a liberação do ex-secretário para ser ouvido na Câmara Legislativa.

Segundo ele, a decisão do ministro Alexandre de Moraes de liberar Torres para comparecer, mas não forçar o comparecimento, não vai abalar o andamento da CPI.

Caso Torres decida não ir, o deputado afirmou que vai agravar o processo. “É um processo que vamos fazer com calma, mostrando a necessidade do comparecimento dele. Não vamos desistir. Até o final da CPI pretendemos ouvi-lo”, afirmou.

O depoimento de Anderson Torres está previsto para a próxima quinta-feira (9/9), junto à oitiva de Marília Ferreira Alencar, ex-subsecretária de Inteligência da SSP-DF. Torres está preso e tenta ser dispensado de comparecer à CPI. A defesa do ex-secretário também solicita ao STF que, caso vá, ele possa ficar em silêncio.

Primeira sessão

A primeira sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os atos antidemocráticos em Brasília ocorreu na última quinta-feira (2/3), na Câmara Legislativa do Distrito Federal, com questionamentos sobre a atuação da Polícia Militar durante a tentativa de golpe de 8 de janeiro e apurações sobre ações e omissões que facilitaram o ataque à democracia.

Durante esse primeiro passo da investigação da CLDF, alguns caminhos começaram a ser traçados. Um deles, que ficou evidenciado por questionamentos de deputados e respostas do primeiro depoente, aponta falhas no cumprimento do planejamento elaborado de forma prévia aos atos de vandalismo.

 

 

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