Prepare o bolso: Adasa propõe aumento de 9,65% na conta de água
O percentual estabelecido pela agência deve ser aplicado na tarifa residencial. Para as empresas, reajuste pode chegar a 7,47%
atualizado
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A Agência Reguladora de Águas Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) propõe reajuste das tarifas de água a partir de 1º de junho. Para residências, a nova taxa proposta tem alta de 9,65%. Para empresas, o índice é de 7,47%.
A proposta foi discutida em audiência pública, quando sugestões foram apresentadas durante o processo de debates, encerrado no último dia 5. O aumento será definido e anunciado no próximo dia 26 pela agência.
De acordo com a Adasa, o objetivo do acréscimo é acompanhar os principais índices de inflação. Por isso, o reajuste é anual, feito a partir de solicitação da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), e tem como base legal o contrato de concessão firmado entre a concessionária e a Adasa. Para chegar ao percentual final, são consideradas variações, como custos não gerenciáveis pela concessionária, cesta de índices de inflação e outros ajustes financeiros.
Os custos gerenciáveis são aqueles reajustados com base na variação de índices inflacionários – como o Índice Geral de Preços no Mercado (IGP-M) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) -, no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e na variação do preço da energia elétrica.
De acordo com Raimundo Ribeiro, presidente da Adasa, a energia elétrica é um dos principais custos da Caesb, e influenciou bastante no percentual de reajuste da tarifa de água. “O gasto com energia incluído na tarifa é reajustado conforme o aumento de custos que a Caesb observou no ano anterior”, explicou.
Veja como ficam os novos valores propostos pela Adasa:
(*) Nicolau Ferraz e Thiago Guimarães são estagiários do Programa Mentor e estão sob supervisão da editora Maria Eugênia