1 de 1 Brasília (DF), 14/03/2016 - Avião pousa do aeroporto internacional jk em brasília- Foto, Michael Melo/Metrópoles
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Por outro lado, o acumulado dos últimos 12 meses mostra que houve alta de 112,8% nas passagens, sendo este item o segundo maior vilão econômico da lista, atrás apenas da cebola — que subiu 131,44% nesse período. Já em relação ao acumulado no ano, a variação no preço das passagens de avião no DF foi de 6,6%.
Segundo os dados do IBGE divulgados na sexta, alimentação e transporte, novamente, aparecem como os serviços que tiveram maior aumento no acumulado dos últimos 12 meses.
Veja os 10 principais vilões do acumulado em 12 meses no DF:
Cebola – 131,44%
Passagem aérea – 112,80%
Melão – 103,77%
Mamão – 77,76%
Melancia – 69,39%
Leite longa vida (caixinha) – 67,11%
Banana d’água – 54,93%
Brócolis – 54,66%
Óleo diesel – 49,52%
Leite e derivados – 44,22%
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país
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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros
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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas
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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido
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Em agosto, o Distrito Federal apresentou deflação de 0,22%, puxada pelo setor de transporte (-3,31%) e comunicação (-0,78). Em julho, a queda foi de -0,98, também desacelerado pelo grupo de transportes. O índice ainda foi menor que o nacional, que apontou uma deflação de 0,36% no mês de referência.
Veja os 10 produtos que baratearam, ou seja, sofreram deflação em agosto na capital:
Cenoura – 20,17%
Tomate – 18,97%
Laranja pera – 13,99%
Batata-inglesa – 12,44%
Melancia – 11,51%
Tubérculos, raízes e legumes – 11,12%
Plano de telefonia fixa – 10,22%
Gasolina – 9,34%
Combustíveis – 8,93%
Etanol – 7,84%
Leite longa vida, finalmente, com baixa mensal
Na variação mensal de julho, o leite de caixinha, normalmente encontrado do mercado, subiu 27,30%. Agosto surpreendeu com deflação de 1,81%. No acumulado de 12 meses, no entanto, o produto segue em alta (67,11%) devido aos diversos aumentos de preço sofridos nos últimos meses.
Baixa dos combustíveis
Os combustíveis seguem os vilões acumulados, mas os alívios mensais na inflação oficial de Brasília. Houve uma queda no índice dos últimos 12 meses de combustíveis (veículos), 13,17%; mas aumento do óleo diesel, de 49,52%. A gasolina ficou em -15,87%, enquanto que o etanol em 10,62%.
Na variação mensal, houve deflação de 8,93% nos combustíveis (veículos). Gasolina ficou em – 9,34%; óleo diesel, em -3,44; e etanol, -7,84%.
Essa foi a terceira redução no preço do combustível promovida pela Petrobras desde que Caio Paes de Andrade assumiu a presidência da estatal, em 28 de junho.
Quem tem abastecido nos últimos dias na capital federal tem percebido a queda, com valores que chegam a R$ 4,79.
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O preço da gasolina tem uma explicação! Alguns índices são responsáveis pelo valor do litro de gasolina, que é repassado ao consumidor na hora de abastecer
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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)
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No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo
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O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis
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Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado
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A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível
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O disparo da moeda americana no câmbio, por exemplo, encarece o preço do combustível e pode ser considerado o principal vilão para o bolso do consumidor, uma vez que o Brasil importa petróleo e paga em dólar o valor do barril, que corresponde a mais de R$ 400 na conversão atual
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A alíquota do ICMS, que é estadual, varia de local para local, mas, em média, representa 78% da carga tributária sobre álcool e diesel, e 66% sobre gasolina, segundo estudos da Fecombustíveis