Preços caem pela metade após alta por desabastecimento na Ceasa-DF
Recebimento de mais produtos se deve à melhoria no transporte de itens enviados de locais mais distantes do DF — a mais de 200km
atualizado
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A Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa) recebeu cerca de 70% das cargas de mercadorias nesta quinta-feira (31/5). Com isso, a tendência, segundo a entidade, os preços e o movimento nos galpões tendem a se normalizar. A chegada de mais produtos se deve especialmente a melhoria no transporte de itens enviados de locais mais distantes do DF — a mais de 200km.
A caixa de 20kg de tomate, por exemplo, comercializada na Ceasa por R$ 120 a R$ 150 durante a greve nacional de caminhoneiros, custava de R$ 50 a R$ 60 nesta manhã. Enquanto isso, a saca de 50kg de batata, que chegou a preços de R$ 200 a R$ 250, foi vendida por R$ 150 a R$ 180.
“Notamos melhora substancial em alguns produtos e movimento maior do que nos últimos dias. Na segunda-feira (4/6), já devemos funcionar próximo de 100%”, avaliou o chefe da sessão de estatística da Ceasa, Fernando Santos.Segundo ele, a regularização de alguns produtos em que houve mais dificuldade de abastecimento no período, como pera, maçã e certos tipos de uvas, levará de cinco a dez dias.
Outras frutas que tinham estoque baixo — banana nanica e prata, mamão formosa e manga — já começam a ser repostas em maior quantidade, de acordo com a Ceasa-DF. Mercadorias fornecidas pela produção local, entre elas chuchu, abobrinha e berinjela, não foram afetadas.
Nesta quinta, o movimento de atacadistas no local também foi de cerca de 70%. No sábado (2), quando ocorrerá o varejão, a expectativa é de que o público seja de 90%. “Quem quiser comparecer deve encontrar uma situação favorável, inclusive de preços, que normalizam à medida que os produtos chegam”, afirma.