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Preço do litro da gasolina ficará até R$ 0,09 mais barato no DF a partir desta 6ª

Preço médio de venda de gasolina A nas distribuidoras passará a ser de R$ 2,66 por litro a partir desta sexta-feira (16/6)

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Frentista segurando mangueira de bomba de gasolina- Metrópoles
1 de 1 Frentista segurando mangueira de bomba de gasolina- Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A partir desta sexta (16/6), a Petrobras vai reduzir em R$ 0,13 o preço médio do litro da gasolina para as distribuidoras. Ao consumidor do Distrito Federal a queda pode chegar até R$ 0,09 nas bombas dos postos.

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)
No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo
O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis
Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado
A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível
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O preço da gasolina tem uma explicação! Alguns índices são responsáveis pelo valor do litro de gasolina, que é repassado ao consumidor na hora de abastecer

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)

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No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo

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O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis

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Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado

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A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível

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O disparo da moeda americana no câmbio, por exemplo, encarece o preço do combustível e pode ser considerado o principal vilão para o bolso do consumidor, uma vez que o Brasil importa petróleo e paga em dólar o valor do barril, que corresponde a mais de R$ 400 na conversão atual

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A alíquota do ICMS, que é estadual, varia de local para local, mas, em média, representa 78% da carga tributária sobre álcool e diesel, e 66% sobre gasolina, segundo estudos da Fecombustíveis

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Paulo Tavares, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF), comentou que a redução para as distribuidoras não chegará totalmente aos postos. Isso ocorre porque a gasolina tipo C, que é a vendida nas bombas, tem 73% da gasolina A e 27% de etanol anidro.

De acordo com Tavares, “a partir de amanhã (16/6), as distribuidoras, se quiserem, já podem repassar esse valor” para os postos. Entretanto, é possível que as distribuidoras decidam não vender a gasolina com a diminuição do preço para os donos de postos, visando, por exemplo, aumentar os seus lucros.

A própria Petrobras reforçou que o preço final é afetado também por fatores como impostos e margens de lucro da distribuição e da revenda. A companhia ainda destaca que, na formação de seus preços, busca “evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”.

O presidente dos Sindicombustíveis-DF indica que já existe uma variação muito grande nos preços da gasolina vendida no DF. Por isso, não é possível precisar exatamente como ficarão os valores, pois isso será uma decisão dos próprios donos de postos.

Preços nesta quinta-feira (15/6)

O Metrópoles conferiu como está o preço da gasolina comum, na tarde desta quinta-feira (15/6), em diversos pontos do DF:

Posto Petrolino (Taguatinga) 

  • Gasolina no débito: R$ 4,99

Posto Nenens (Taguatinga Centro)

  • Gasolina no crédito: R$ 5,15
  • Gasolina no débito: R$ 5,05

Posto RPM (Samambaia) 

  • Gasolina no crédito: R$ 5,49
  • Gasolina no débito: R$ 5,29

Posto Céu 070 

  • Gasolina no crédito: R$ 5,48
  • Gasolina no débito: R$ 5,48

Posto da Torre (Asa Sul) 

  • Gasolina no crédito: R$ 5,64
  • Gasolina no débito: R$ 5,46

Brasal Combustíveis (SIA) 

  • Gasolina no crédito: R$ 5,89
  • Gasolina no débito: R$ 5,27

Posto BR (EPTG)

  • Gasolina no crédito: R$ 5,27
  • Gasolina no débito: R$ 5,27

Posto Shell (302 Sul) 

  • Gasolina no crédito: R$ 5,48
  • Gasolina no débito: R$ 5,48

Fiscalização

Nesta sexta-feira (16/6), o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) irá realizar ação de fiscalização em postos de combustíveis de Brasília. O objetivo é verificar se os postos estão cumprindo a Portaria nº 227/2022 do Inmetro, referente à quantidade de combustível líquido entregue ao consumidor, bem como os aspectos de segurança das bombas medidoras.

Estimativa nacional da Petrobras

O preço médio ao consumidor final poderá atingir o valor de R$ 5,33 por litro, segundo estimativa geral da própria Petrobras. Não foram anunciadas outras alterações de preços para o diesel nem para o gás de cozinha. A última redução da gasolina ocorreu no dia 16 de maiologo após a empresa anunciar sua nova política de preços.

“A redução do preço da Petrobras tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional”, diz a companhia em comunicado nesta quinta.

Fim do PPI

Esta é a segunda queda após a mudança na política de preços, anunciada pela empresa no fim de maio. Na ocasião, a Petrobras pôs fim ao atual modelo do Preço de Paridade de Importação (PPI), que vinculava as tarifas à flutuação do valor praticado no mercado internacional e que estava em vigor desde 2016.

De acordo com a empresa, a nova estratégia comercial “usa referências de mercado como: o custo alternativo do cliente, o valor a ser priorizado na precificação e o valor marginal para a Petrobras”.

A empresa já havia avisado que os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando que a volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio interfira nos preços internos.

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