Preço do combustível: motoristas de apps e caminhoneiros fecharão SIA
Movimento marcado para iniciar às 8h desta sexta-feira (12/3) conta com vários apoiadores nas redes sociais
atualizado
Compartilhar notícia
Motoristas de aplicativo, motoboys e caminhoneiros se organizam para, nesta sexta-feira (12/3), realizarem uma manifestação no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) contra a escalada nos preços dos combustíveis no Distrito Federal. Conforme levantamento realizado pelo Metrópoles nesta semana, já há locais cobrando R$ 5,99 pelo litro da gasolina.
O movimento foi iniciado pelas redes sociais. Um vídeo passou a circular em grupos de WhatsApp convocando diversos setores afetados pela alta no valor da gasolina a fecharem a saída dos caminhões que fazem distribuição de combustível, a partir das 8h. “Não podemos deixar que essa safadeza continue na nossa cidade”, diz o homem que faz o chamado.
Pelo menos oito grupos nas redes sociais foram montados para divulgação. Somado, o número de pessoas em contas nos chats chega próximo de 2 mil.
Confira a convocação
Décimo aumento consecutivo
A manifestação é contra o anúncio da Petrobras, na segunda-feira (8/3), de novo reajuste sobre os preços da gasolina e do diesel vendidos às refinarias. A gasolina sofreu variação de 8,8%, o equivalente a R$ 0,2342. Já para o diesel foi de 5,5% (R$ 0,1487).
Este é o 10º aumento consecutivo – o sexto somente neste ano – promovido pela Petrobras no valor da gasolina. Já o preço do diesel emplaca sequência de nove altas seguidas.
O último reajuste ocorreu na terça-feira passada (2/3), quando a gasolina teve acréscimo de R$ 0,1240 (4,7%); o diesel, de R$ 0,1294 (5%) e o gás de cozinha (GLP), de R$ 0,15 (4,9%).
DF
No Distrito Federal, segundo o presidente do Sindicombustíveis, Paulo Tavares, ainda não é possível determinar o novo valor, mas ele terá impacto na capital do país por ser um aumento linear em todo o Brasil.
“Depende de quando e se as distribuidoras vão repassar todo o aumento ou mais. Porque temos de lembrar que a gasolina comum contém 27% de etanol, que também aumentou. Só amanhã [terça-feira] saberemos os preços das distribuidoras”, disse ao Metrópoles.
“É preciso dizer que o preço é livre e que cada revendedor decide. O sindicato não determina nem propõe margem ou preço de bomba”, destaca.