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Precatório: PCDF desarticula bando que deu prejuízo de R$ 2 mi a vítimas

São cumpridos mandados de prisão temporária e de busca e apreensão em cidades do DF e Goiás

atualizado

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Viatura da Corf, PCDF
1 de 1 Viatura da Corf, PCDF - Foto: PCDF/ Divulgação

Policiais da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf), com o apoio de unidades do Departamento de Polícia Especializada (DPE) e da Polícia Civil de Goiás (PCGO), deflagraram, na manhã desta quarta-feira (22/7), a Operação Postulatio. O objetivo é desarticular uma organização criminosa que teria aplicado golpe do precatório e dado prejuízo às vítimas de mais de R$ 2 milhões.

Os alvos são acusados de prática de crimes como falsidade ideológica (pena de 1 a 3 anos), falsificação de documento (pena de 2 a 6 anos), uso de documento falso (pena de 2 a 6 anos), estelionato (pena de 1 a 5 anos) e lavagem de dinheiro (pena de 3 a 10 anos).

Até as 9h desta quarta (22/7), 11 pessoas foram presas, além da apreensão de seis veículos, documentos diversos, objetos eletrônicos, relógios e máquina de contar dinheiro, entre outros objetos.

De acordo com as investigações, os suspeitos, mediante a produção e uso de documentos falsos, se passavam por titulares de um precatório  – espécie de requisição de pagamento de determinada quantia a que a Fazenda Pública/Estado foi condenada em processo judicial –, e vendiam, com desconto, este direito futuro de receber do Estado à terceiros. Tais precatórios eram de ações judiciais no Pará, Minas Gerais, Tocantins e Sergipe.

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PCDF conduziu a investigação
Todos os itens apreendidos foram entregues à Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), no complexo da Polícia Civil do DF
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Todos os itens apreendidos foram entregues à Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), no complexo da Polícia Civil do DF

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Ainda não há indiciados

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Os documentos falsos também eram utilizados para que os suspeitos abrissem contas em uma instituição bancária no Distrito Federal, onde os valores eram depositados, para produzirem procurações em diversos cartórios e criarem empresas (na área de alimentação, beleza, construção e eventos), onde o dinheiro era lavado.

Os integrantes da organização criminosa possuem várias identidades, CPF e CNPJs. Um deles, por exemplo, tem seis identificações. As vítimas somente tomavam conhecimento do golpe quando se habilitavam no processo judicial. As investigações tiveram início em outubro de 2019 e, até o presente momento, foram identificadas oito vítimas, tanto pessoas jurídicas quanto advogados, de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas.

São cumpridos mandados de prisão temporária e de busca e apreensão na Asa Norte, Lago Sul, Águas Claras, Arniqueira, Sobradinho, Gama, Goiânia (GO), Aparecida de Goiânia (GO), Goianésia (GO) e Santo Antônio do Descoberto (GO).

O nome da operação remete ao fato de pedir insistentemente, solicitar ou suplicar. São mobilizados 150 policiais.

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