Pré-campanha: Rollemberg usa helicóptero para cumprir agenda cheia
Às vésperas de ser proibido pela lei eleitoral de inaugurar obras e nomear, governador corre para honrar nove compromissos nesta quinta (5)
atualizado
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Às vésperas de ser proibido pela legislação eleitoral de inaugurar obras e fazer nomeações, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) está com a agenda turbinada. Nesta quinta-feira (5/7), o chefe do Executivo local correu de um lado para o outro e usou até o helicóptero da Casa Militar, que fica à sua disposição. Tudo para conseguir chegar a tempo aos compromissos.
Rollemberg inaugurou uma ponte em Planaltina, na hora do almoço, e embargou na aeronave rumo ao Plano Piloto, onde entregou 299 viaturas para a Polícia Militar, por volta das 14h30. O socialista também inaugurou o Centro Integrado de Operações de Brasília (CIOB), que reunirá 22 órgãos do GDF nas áreas de segurança, mobilidade, fiscalização, serviço e saúde.Os veículos entregues são modelo Mitsubishi ASX, sendo que 55 já estão patrimoniados e podem começar a rodar. Entre as autoridades presentes, a secretária Especial de Assuntos Estratégicos, Maria de Lourdes Abadia (PSB).
Mais cedo, Rollemberg participou de uma cerimônia para a efetivação de 1.052 servidores da saúde. O evento foi no auditório do Museu Nacional, do Conjunto Cultural da República.
Entre as 8h e as 20h, o chefe do Buriti deve participar de nove compromissos. “Quem acompanha minha agenda sabe que ela é sempre cheia. Agora, é claro que, como algumas inaugurações só podem ser feitas até amanhã (7), isso tem ocupado um pouco mais a agenda”, disse Rollemberg.
Entre um compromisso e outro, o governador comentou ainda a possibilidade de o PDT apoiar sua campanha. “É muito natural que o campo progressista esteja unido para avançar nas políticas públicas do Distrito Federal”, pontuou.
O partido do presidente da Câmara Legislativa (CLDF), Joe Valle, ainda não definiu qual o caminho seguir na política local. Na última terça-feira (3), depois de especulações, a sigla anunciou que vai aguardar as coligações nacionais.