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Pousada incendiada na Asa Sul estava irregular, diz DF Legal

De acordo com a Secretaria DF Legal, a pousada funcionava de maneira irregular, descumprindo, inclusive, interdição feita no local em 2017

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1 de 1 incendio pousada asa sul - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

A pousada incendiada na quadra 705 Sul de Brasília funcionava de maneira irregular, de acordo com a Secretaria DF Legal. O incidente na madrugada dessa sexta-feira (3/4) deixou duas pessoas mortas.

A pasta informou, por meio de nota, que o estabelecimento havia descumprido uma ordem de interdição, expedida em 2017. “Naquela oportunidade, também foi feita a apreensão dos bens para inviabilizar a continuidade da atividade”, disse a secretaria.

Ainda de acordo com a DF Legal, a Subsecretaria de Fiscalização de Atividades Econômicas esteve no local por mais duas vezes, em 2018 e 2019, mas não havia sido identificado o retorno às atividades.

No entanto, no início deste ano, quando realizou um levantamento de todas as pousadas irregulares na Asa Sul a fim de identificar e qualificar os responsáveis de cada uma delas, a pasta verificou que a residência havia voltado a receber hóspedes.

“Agora, a DF Legal está em fase final de preparação para executar operação integrada com outros órgãos a fim de erradicar essas ilegalidades”, destacou.

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Bombeiros combatem o incêndio em uma pousada na 705 Sul
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Um suspeito foi preso

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Incêndio teria começado no subsolo

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Vítimas tentaram se abrigar em banheiros, mas morreram intoxicadas

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Pousada onde duas pessoas morreram em incêndio na 705 Sul

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Incêndio

Havia 22 pessoas no local, que correram para sair, de acordo com testemunhas. Dois homens tentaram se abrigar das chamas em banheiros no primeiro piso, mas morreram intoxicados com a fumaça, segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).

Um morreu no local. O outro, identificado como Ronaldo Aparecido Barbosa, de 56 anos, chegou a ser encaminhado ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), mas não resistiu. “Eles se confundiram na saída”, disse um major da corporação.

 

Falta de extintor

Moradores relataram à Polícia Civil que o local não contava com extintor de incêndio, sinal de alerta e, tampouco, luzes de emergência.

Um dos moradores contou que paga aluguel de R$ 700 e que está na pousada há cerca de um mês. O homem lembrou que, na noite de quinta-feira (2/5), foi até a cozinha para beber água quando sentiu um forte cheiro de fumaça. Em determinado momento, a casa ficou sem energia e a fumaça tomou conta dos quartos.

Os moradores tentaram conter o incêndio, mas não havia extintor. O Corpo de Bombeiros foi acionado.

Combate às chamas

As equipes de Socorro do 15º GBM (Asa Sul) e do 1º GBM (Esplanada dos Ministérios) atuaram no combate às chamas, iniciadas pouco depois da 0h.

“Imediatamente o combate às chamas foi iniciado enquanto uma equipe de salvamento iniciou a varredura à procura de possíveis vítimas retidas na edificação. Após o adentramento na edificação foi verificado que havia chamas também no subsolo do prédio, onde houve a necessidade de realizar o combate ao fogo, nos fundos do prédio (área verde)”, afirmou a corporação.

Ainda segundo os bombeiros, havia 32 quartos no local, sendo 13 independentes, 10 no térreo e 9 no primeiro piso. “O mobiliário da maioria das unidades (cômodos independentes) foram parcial ou totalmente consumidos pelas chamas”, disso, acrescentando que colchões, roupas entre outros objetos foram perdidos.

A W3 chegou a ficar totalmente bloqueada para os trabalhos dos bombeiros. As casas vizinhas não foram atingidas pelas chamas.

Prisão

O 1º Batalhão da PMDF foi acionado para atender à ocorrência por volta de 0h30. Quando chegaram ao local, foram abordados pelos ocupantes do imóvel, que conseguiram descrever quem acreditavam ser o suspeito pelo incêndio criminoso.

A polícia conseguiu encontrar o homem, que ainda estava no local. Elizando Rodrigues Morais, 45 anos, afirmou que estava usando crack em seu quarto antes da tragédia que vitimou duas pessoas.

Ele foi preso em flagrante pela Polícia Militar e encaminhado à 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).

A coluna Na Mira apurou que Morais morava no local. Ele relatou que deixou o isqueiro em cima da cama e foi conversar com um vizinho. Este foi ouvido pelos policiais e revelou que o suspeito saiu do quarto e foi ao seu encontro para oferecer cocaína e contar que tinha rixa com outros moradores da casa.

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