Por surto de Covid, 4 escolas privadas tiveram aulas suspensas no DF
Pelo menos 50 instituições visitadas pela Vigilância Sanitária tinham algum tipo de irregularidade
atualizado
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A Vigilância Sanitária já suspendeu as aulas em quatro escolas particulares do Distrito Federal desde 1º de fevereiro, quando foi autorizado o retorno às atividades presenciais na rede privada de ensino. Nessas unidade de ensino, cujos nomes não foram divulgados, teria havido surtos de casos do novo coronavírus.
Ao todo, foram atendidas 137 denúncias nas instituições por descumprimento de alguma parte do decreto que liberou as atividades, mediante adoção de medidas de combate à proliferação da Covid-19. Das 501 vistorias feitas, cerca de 50 responsáveis pelos colégios foram intimados a sanar irregularidades encontradas no momento da vistoria em um prazo de 48h. Dessas, seis unidades acabaram autuadas, com multas que variam de R$ 2 mil a 20 mil.
As principais irregularidades encontradas foram: o não distanciamento de 1,5m nos ambientes coletivos; o preenchimento incorreto do registro de controle de temperatura (foto em destaque) dos funcionários; e o uso inadequado de máscaras de proteção facial por funcionários e alunos.
Márcia Olivé, gerente de Fiscalização da Vigilância Sanitária do DF, diz que o órgão tem atendido todas as demandas que são encaminhadas tanto pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), quanto pela Vigilância Epidemiológica, e tem realizado visitas nas instituições.
“Essa interação entre os órgãos tem sido de grande valia, pois temos conseguido êxito em diminuir a disseminação da Cvid-19 nas instituições de ensino”, assegura.
Márcia orienta que, caso ocorra contaminação ou suspeita da Covid-19, tanto pelos alunos quanto pelos funcionários, é fundamental um diálogo aberto e franco entre os envolvidos, pais e escola, para que as providências necessárias sejam realizadas com a maior rapidez possível.