Por segurança na posse, postos são orientados a limitar venda de gasolina em galões
Sindicombustíveis-DF instruiu funcionários de postos a ficarem atentos a vendas em grande quantidade de gasolina
atualizado
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A diretoria do Sindicombustíveis do Distrito Federal, publicou uma nota de orientação para os postos de combustíveis ajudarem a resguardar a segurança da capital Federal no dia da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A maior instrução é sobre a venda de galões de gasolina.
De acordo com o comunicado, os funcionários e gerentes de postos devem estar atentos para que “abastecimentos suspeitos sejam avaliados”. “Observem principalmente a venda de galão de gasolina”, completa a nota.
A orientação é para que, quando uma compra de quantidade exagerada seja iniciada, seja possível informar as autoridades. As diretrizes foram definidas após reunião do Sindicombustíveis com as forças de segurança do DF.
“As distribuidoras devem redobrar as medidas de segurança quanto ao abastecimento dos caminhões, e os transportadores, ficar alertas tanto no abastecimento quanto no trajeto ao destino de entrega. Em caso de ameaça real, [informar pelo] telefone 190”, diz o texto.
Arruaça
Em 12 de dezembro, Brasília sofreu ataques de vândalos na área central. Com rostos cobertos, pedras e pedaços de madeira nas mãos, bolsonaristas quebraram e incendiaram patrimônios públicos e privados, deixando um rastro de destruição pela cidade.
Bolsonaristas autores de ataques em Brasília são presos pela PCDF e PF
Os ataques seguiram-se à prisão do indígena Cacique Tserere. Alguns dos envolvidos justificaram o ato com a afirmação de que agentes da Polícia Federal (PF) “prenderam injustamente um indígena”.
Até o momento, 40 pessoas foram identificadas por participação nos atentados na capital do país.
Uma investigação — conduzida pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Decor) — e pela Polícia Federal revelou que os arruaceiros estavam acampados em frente ao QG do Exército ou passaram pela concentração de bolsonaristas.
Após análises detalhadas, policiais civis identificaram a participação de cada um dos presos nos atos e detectaram, ainda, três responsáveis por comprar os combustíveis usados na depredação de bens públicos e particulares.