População de 30 a 39 anos foi a que menos tomou vacina contra a Covid no DF
Pasta fará nova convocação. Atualmente, 25% desse público está sem qualquer proteção contra a doença
atualizado
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A população de 30 a 39 anos foi a que menos se vacinou contra a Covid-19 no Distrito Federal. Dados do vacinômetro da Secretaria de Saúde apontam que, neste grupo, 25% das pessoas ainda não tomaram sequer a primeira dose de algum dos imunizantes disponíveis. Todas as outras faixas etárias apresentam percentual maior, aproximando-se ou ultrapassando 80% de protegidos ao menos com a D1.
Na página da Saúde local, é possível observar que a faixa de 30 a 34 anos tem o percentual de 73,45% e a faixa de 35 a 39 anos, de 75,05%. Todas as outras apresentam percentuais maiores, até os de adolescentes de 18 e 19 anos, que iniciaram a vacinação recentemente.
Somente adolescentes de 12 a 17 anos que ainda não estão sendo vacinados em sua totalidade têm percentual menor de D1. Veja gráfico:
Para a infectologista Ana Helena Germoglio, o risco da falta de imunização em pessoas dessa faixa etária é grave, aumenta o risco de contaminação da Covid-19 e piora mais a situação devido à variante Delta.
“Essas pessoas são a população economicamente ativa e quanto mais eles circularem sem imunização, maior a probabilidade de contaminação. Se é o menos protegido que mais circula, mas difícil será ele se proteger da doença e de cessar o ciclo de contaminação”, afirmou a especialista.
Convocação
Como não há motivo explícito para que essas pessoas não tenham procurado aos postos de saúde, a Secretaria de Saúde anunciou que fará uma nova convocação mirando exclusivamente aqueles dentro dessa faixa etária após finalizar a vacinação dos jovens entre 12 e 17 anos.
“Vamos fazer uma busca ativa a posteriori em redes, feiras, rodoviárias… A nossa expectativa é trabalharmos mais o caráter publicitário e chamamento até porque dentro desta expectativa é muito difícil identificar se quem não se vacinou aqui no DF, se vacinou em outro lugar ou não quis”, comenta o subsecretário de vigilância à saúde, Divino Valero.