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Wellington Luiz: áudio de deputados pedindo para Rollemberg “repartir o bolo” saiu da UnB

O deputado distrital (PMDB) repudiou o vazamento, que teria saído da reitoria. “Isso é muito grave. A Casa deve apurar”, pediu

atualizado

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Wellington Luiz
1 de 1 Wellington Luiz - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Em seu pronunciamento na tribuna da Câmara Legislativa nesta terça-feira (23/2), o deputado Wellington Luiz (PMDB) retomou o polêmico assunto sobre o vazamento de um áudio em que distritais da base aliada do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) cobram do chefe do Executivo divisão igual de cargos.

Wellington contou que o vazamento das escutas originais, ocorrida em junho de 2015, saiu de três computadores da reitoria da Universidade de Brasília (UnB). “Isso é muito grave. A Casa deve apurar isso”, cobrou Luiz.

O deputado afirmou que, desde aquele episódio, não voltou mais ao Buriti. Segundo ele, o governo teria agido de forma diferente da que faz com os deputados. “Tem um escaninho na sala ao lado do gabinete onde nós temos de deixar os celulares antes de entrar no gabinete do governador”, revelou Luiz.

Em um tom irônico, Luiz concluiu seu pronunciamento com referência à matéria do portal Metrópoles sobre uma conversa pelo WhatsApp entre o secretário-adjunto Igor Tokarski e um assessor, em que este declarou que não iria à Câmara devido ao baixo quórum de deputados na ocasião. “Como diz um colega nosso: ‘meu Deus, de onde vem essa porra”.

No início de setembro, a informação de que os áudios teriam vazado da UnB já circulava entre grupos de Whatsapp. Consultado no dia 3 daquele mês, o reitor da Instituição, Ivan Camargo, afirmou: “Não faz o menor sentido”.

As gravações com supostas cobranças dos distritais por cargos na administração pública mostravam distritais dizendo que o bolo precisava ser repartido de forma igual. Eles questionavam, durante uma reunião realizada em 14 de maio, ainda a falta de secretários deputados. Na época, o vazamento provocou uma crise entre a presidente da Câmara Legislativa e o ex- secretário-chefe da Casa Civil Hélio Doyle. Ela o acusava de ser o responsável pelas gravações. Eles sempre negou.

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