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TRE-DF reprova contas de campanha do distrital Chico Vigilante (PT)

Decisão foi unânime. O Tribunal determinou ainda que o parlamentar devolva aos cofres públicos R$ 1.517,42

atualizado

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Homem de terno e óculos, com a mão no rosto, sentado e olhando para trás
1 de 1 Homem de terno e óculos, com a mão no rosto, sentado e olhando para trás - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Os desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) desaprovaram as contas de campanha do deputado distrital reeleito Chico Vigilante (PT). A decisão, em sessão da Corte na última sexta-feira (14/12), foi unânime.

Também foi determinada a devolução de R$ 1.517,42 aos cofres públicos. O valor é relativo a despesas contratadas e não comprovadas pelo parlamentar com o Facebook.

De acordo com a decisão, Vigilante apresentou as notas fiscais emitidas pela empresa responsável por sua comunicação na rede social, após o prazo legal. Apesar do atraso, os desembargadores acolheram a documentação, que, no entanto, não comprovou todo o gasto declarado pelo distrital com o serviço.

Na prestação de contas, o parlamentar afirmou ter gastado R$ 22,5 mil com impulsionamento de conteúdo na rede social – sendo R$ 15 mil com dinheiro do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) e R$ 7,5 mil com “outros recursos”.

“O candidato logrou êxito em demonstrar a despesa realizada por meio das notas fiscais no valor de R$ 7.251,29 e de R$ 13.461,23, no montante total de R$ 20.982,58. Restou, portanto, ainda sem comprovação o montante de R$ 1.517,42, cujo documento fiscal não se encontra nos autos”, apontou o relator da ação, o desembargador Waldir Leoncio Cordeiro Lopes Júnior.

Como foi possível definir a origem do dinheiro gasto e não comprovado, a Corte determinou a restituição do valor total aos cofres públicos.

Confira a íntegra do acórdão da decisão:

Decisão TSE – Contas eleitorais de Chico Vigilante (PT) by Metropoles on Scribd

 

Outro lado
Ao Metrópoles, Vigilante afirmou que o problema se deve à documentação deficitária emitida pelo Facebook. “Não temos nem com quem falar para reclamar no Brasil. Esse é um problema que não ocorreu só comigo, mas com milhares de candidatos que contrataram o serviço em todo o país”, reclamou.

De acordo com o distrital, o valor foi contratado, mas não utilizado. “É como um cartão pré-pago, coloquei uma quantidade de dinheiro e não utilizei tudo. Mas eles não devolvem e não fornecem a documentação adequada”, disse. Vigilante afirmou ainda que irá recorrer da decisão e “está tranquilo”.

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