Nepotismo no GDF: depois de denúncia, servidora é exonerada
Depois de denúncia vir à tona, governador exonera comissionada cuja mãe trabalhava em órgão vinculado
atualizado
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O Palácio do Buriti agiu rápido e exonerou, nesta quinta-feira (10/9), a servidora comissionada Carolline Larissa Rosa Balbino, da Secretaria de Meio Ambiente. A medida foi tomada pelo governador Rodrigo Rollemberg, depois que o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) constatou que a mãe dela, Kally Cristina Rosa Balbino, ocupava cargo de confiança no Instituto Brasília Ambiental (Ibram), o que caracterizaria nepotismo. A exoneração está publicada no Diário Oficial do DF (DODF).
Mãe e filha ocupavam cargos de livre provimento – sem concurso público – desde janeiro. Os salários das duas chegam a mais de R$ 8 mil. O caso foi veiculado na edição do DFTV, da TV Globo, desta quarta-feira (9/9). Conforme a reportagem, a primeira a ocupar um cargo de livre provimento foi Carolline.
Em 15 de janeiro, ela começou a trabalhar na Assessoria de Comunicação Social da Secretaria de Meio Ambiente, recebendo salário de R$ 2. 915,64. Doze dias depois, a mãe dela, Kally, passou a integrar o quadro de servidores do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), que é vinculado à Secretaria de Meio Ambiente. Ela ocupa a chefia da Assessoria de Comunicação Social, que fica no mesmo prédio, na 511 Norte, e recebe mensalmente R$ 5.137,40.
O Tribunal de Contas do DF (TCDF) pediu ao GDF esclarecimentos sobre o caso, já que desde 2011 existe um decreto local que proíbe a nomeação de parentes para cargos comissionados no âmbito da administração direta. A Controladoria-Geral do governo local informou que iria analisar a situação, uma vez que a Secretaria do Meio Ambiente e o Ibram são órgãos autônomos, inclusive com CNPJs diferentes.