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“Talvez ele ache que já tenha ganhado”, diz Rollemberg sobre Ibaneis

Na reta final da campanha, o socialista voltou a atacar a ausência do concorrente do MDB nos debates desta semana

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Rollemberg e Leila
1 de 1 Rollemberg e Leila - Foto: Michael Melo/Metrópoles

No corpo a corpo pelo comércio das CLS 207 e 208, na Asa Sul, na manhã desta quarta-feira (24/10), ao lado da senadora eleita e correligionária Leila Barros, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) ironizou a estratégia de Ibaneis Rocha (MDB) de não comparecer mais aos debates. “Talvez ele ache que já tenha ganhado. Nem venceu e está desprezando o eleitor. Imagine o que aconteceria se viesse a ganhar a eleição”, criticou.

“Começo a perceber que aquele candidato que se apresentava como novo, na verdade, é um desconhecido. A sua fuga dos debates é exatamente para que as pessoas não conheçam o lado sombrio que ele procura esconder”, provocou o postulante à reeleição ao Palácio do Buriti.

Pesquisa Metrópoles/FSB divulgada na terça (23) mostra que Ibaneis tem 76% das intenções de votos válidos, enquanto o governador, 24%. Com a tranquilidade do primeiro lugar, o emedebista anunciou que não participará mais de nenhum debate por conta dos ataques e de supostas notícias falsas disseminadas pelo concorrente.

Portas fechadas
O trajeto de uma hora pelo comércio da Asa Sul mostrou lojas sem funcionamento e, pelo menos, três salas fechadas para aluguel. Questionado de como poderia auxiliar o setor produtivo a voltar a crescer, Rollemberg afirmou que, se reeleito, vai reduzir impostos — especialmente o Diferencial de Alíquotas do ICMS (Difal) — para estimular os micro e pequenos empreendedores.

Mesmo após admitir que sua gestão não deixará as contas em dia, com uma dívida de pelo menos R$ 600 milhões, o socialista afirmou que a diminuição dos tributos será possível. “Hoje o Difal é responsável por cerca de R$ 70 milhões de arrecadação. Nós temos possibilidade de abrir mão disso se for para permitir a geração de empregos”, explicou. O imposto em questão é um instrumento usado para proteger a competitividade da unidade da federação onde o comprador reside.

Entre os empresários da região, a maior demanda apresentada ao governador tratou da falta de segurança. “Os puxadinhos viraram lugar para usuários de drogas. Colocamos uma grade para nos proteger, mas a Agefis nos perturbou por causa disso”, reclamou Zacarias Rodrigues da Silva, 73 anos, aposentado e pai de uma lojista do local.

Sobre o assunto, Rollemberg prometeu colocar mais câmeras de segurança para monitorar a cidade e aumentar o efetivo policial. Ele também mencionou o decreto assinado em outubro de 2016 que regulamenta a Lei Complementar 95/2016 e detalha as regras para regularização dos puxadinhos. “Temos, neste momento, dialogado com os comerciantes para ver quais são as dificuldades de implementação”, afirmou o gestor.

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