Sem acordo, metroviários mantêm greve
Paralisação iniciada em 14 de junho só será interrompida em dia de jogos das Olimpíadas em Brasília
atualizado
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O impasse entre governo e os metroviários ainda não chegou ao fim. Após audiência nesta segunda-feira (1º/8), os trabalhadores decidiram manter a greve iniciada em 14 de junho. Eles pediam a possibilidade de abono dos dias não trabalhados, a concessão dos reajustes reivindicados e o ajuizamento do dissídio coletivo. Nenhuma das propostas avançou, e os metroviários trabalharão apenas nos dias de jogos de futebol das Olimpíadas em Brasília.
Desde o início da greve, os trabalhadores, por decisão judicial, têm mantido o funcionamento dos trens apenas nos horários de pico — das 6h às 9h e das 17h às 20h30. No restante do dia, as estações são mantidas fechadas, e as composições não circulam.Em 5 de julho, a Justiça garantiu aos metroviários o direito de greve, afirmando não haver abuso ou ilegalidade na paralisação. A decisão, entretanto, não foi favorável aos trabalhadores para os dias de jogos em Brasília. A Justiça determinou que os metroviários retornem ao trabalho nos dias de partida de futebol, sob pena de multa de R$ 50 mil por dia, que deverão ser pagos pelo sindicato da categoria.