Secretário de Saúde rebate acusações feitas por Wasny de Roure
Humberto Fonseca teve pedido de abertura de processo administrativo em sub-relatório proposto pelo distrital à CPI da Saúde
atualizado
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O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, rebateu nesta quarta-feira (12/4) os argumentos usados pelo deputado distrital Wasny de Roure (PT) no sub-relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito da Saúde (CPI da Saúde). O petista pede abertura de processo administrativo contra Fonseca.
Segundo o documento, o chefe da pasta teria deixado de utilizar R$ 590 milhões destinados à Saúde e perdido o credenciamento de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e do Serviço Atendimento Médico de Urgência (Samu).
O secretário de Saúde contestou e disse que “a disputa política no Distrito Federal parece ultrapassar as raias do equilíbrio e do bom senso”. Fonseca ainda lamenta que as divergências partidárias “tenham levado à produção do relatório parcial do deputado Wasny de Roure na CPI da Saúde, contaminado de impropriedades e distorções”.
Humberto Fonseca criticou o fato de que, em um ano de CPI, não foi chamado nenhuma vez para dar explicações sobre as acusações feitas contra ele no sub-relatório de Wasny. Ele garantiu que, se estivesse ido a Câmara Legislativa, teria desfeito “os equívocos que levaram à frágil acusação que lhe é imputada”.O chefe da pasta da Saúde nega ainda que tenha havido o descredenciamento de serviços nas UPAs e do Samu. Segundo a nota, tanto o Serviço de Atendimento Médico de Urgência quanto a Unidade de Pronto Atendimento de Ceilândia tiveram apenas serviços suspensos.
Oito representações
No sub-relatório, que será anexado à peça principal elaborada pelo relator da CPI da Saúde, deputado Lira (PHS), Wasny de Roure pediu a abertura de processo administrativo contra oito membros do governo, entre eles, o vice-governador Renato Santana e Humberto Fonseca. O deputado insistiu ainda que os colegas investigados na Operação Drácon sejam ouvidos também.