Secretário de Fazenda de Ibaneis vai à Caixa para tratar do Centrad
André Clemente reuniu-se hoje com equipe técnica do banco federal para discutir soluções para o Centro Administrativo do DF
atualizado
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Secretário de Fazenda do próximo governo local, André Clemente reuniu-se na tarde desta sexta-feira (9/11) com a equipe técnica da Caixa Econômica Federal. Um dos principais temas foi relacionado às dívidas do Centro Administrativo (Centrad). “Não é uma escolha resolver essa questão, mas sim uma necessidade. Hoje, como está, inviabiliza a assinatura de novos contratos, operações de créditos e obras”, comentou.
Segundo Clemente, o assunto é complexo, uma vez que envolve questões jurídicas e econômicas. “Vamos ouvir órgãos como Ministério Público, Justiça e GDF [Governo do Distrito Federal]”. Ele explicou que se estuda a possibilidade de um modelo de uso misto, ou seja, de o espaço ser usado pelo governo e uma universidade. “Não é um prédio com apenas despesas de locação, mas sim com vigilância, limpeza, informática, iluminação. Pode ser que isso signifique uma redução de custos no início do ano”, explicou.
O futuro secretário afirmou, também, haver R$ 3 bilhões de recursos disponíveis que podem ser usados no começo de 2019. “Alguns projetos estão em andamento, outros não iniciaram. São obras de infraestrutura, saneamento, creches, hospitais, que serão prioritárias”, disse.
Compra
Ibaneis reuniu-se na quarta-feira (7/11) com o presidente da Caixa, Nelson Antônio de Souza. Foram apresentados quatro projetos para resolver a questão do Centrad, hoje judicializada. O que mais lhe interessou é o de compra do imóvel, construído a partir de uma parceria público-privada (PPP). “Vamos negociar com a redução de juros para que os valores diminuam e um financiamento para que a gente tenha capacidade de pagamento que não comprometa tanto o orçamento”, afirmou.
O emedebista revelou que também pretende criar e instalar a Universidade Distrital no local, no primeiro ano de gestão. “A ideia é começar o projeto de mudança e desocupar imóveis. Vou calcular a quantidade de servidores”, declarou. Outra parte de funcionários públicos seria alocada nas administrações regionais.