Rosso propõe parceria entre escolas públicas e empresas privadas
Na caminhada em Ceilândia, buritizável sugeriu que terrenos inutilizados em colégios sejam transformados em “centros de empreendedorismo”
atualizado
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Para iniciar a agenda desta quarta-feira (19/9), o candidato ao Palácio do Buriti Rogério Rosso (PSD) escolheu caminhar pelo comércio de Ceilândia. Enquanto distribuía santinhos, o buritizável propôs fazer uma parceria entre escolas públicas e empresas privadas. Segundo ele, existem áreas ociosas nos centros de ensino e há empresários interessados em investir nesses locais.
“Parte desse espaço que não é utilizado seria cedido para as empresas e, em troca, elas ajudariam na manutenção das escolas, construiriam centros esportivos e de empreendedorismo”, explicou Rosso.
Na caminhada, o político ouviu a reclamação de que só aparece na época das eleições, de quatro em quatro anos. O morador Miguel, 66, que preferiu não revelar o sobrenome, criticou o deputado licenciado. “Moro aqui há 46 anos e há muito tempo que falta tudo, saúde, segurança e educação. O que adianta vir aqui pedir para a gente votar?”, reclamou o motorista.
Em resposta, Rosso disse que iria manter o corpo a corpo com a população no futuro, mesmo se fosse eleito. “Não vai ter gabinete no [Palácio do] Buriti e nem essa história de terno e gravata. Se a gente não ficar nas ruas, ao lado de quem está passando por problemas, nada vai mudar no DF”, afirmou.
Promessas
Noeme Silva, 50, falou da aposentadoria por invalidez que está tentando conseguir há oito anos. “Sofri um acidente, quebrei a clavícula e não tenho tato nas mãos”, contou. Ela disse que não consegue emprego por causa do problema de saúde. “Já tive políticos dentro da minha casa, prometendo me ajudar, mas nada até agora”, completou. O candidato pediu para sua equipe de campanha pegar o contato da mulher e prometeu ajudá-la.
Na cidade, Rosso também reforçou o compromisso de construir um novo hospital, implantar ali um veículo leve sobre trilhos (VLT) e construir uma Delegacia da Mulher na região. “A última grande mudança aqui foi quando eu fui administrador e construímos a ala materna no Hospital da Ceilândia”, disse.