Rosso promete revitalizar W3 Sul e implantar VLT no centro de Brasília
Em caminhada pela avenida, nesta terça (11/9), o candidato também disse que pretende destinar parte do IPTU para eventos culturais das RAs
atualizado
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O candidato ao Palácio do Buriti Rogério Rosso (PSD) escolheu a avenida W3 Sul para fazer campanha nesta terça-feira (11/9). Durante a caminhada pelo comércio, o deputado federal prometeu recuperar a região, caso vença as eleições. Segundo ele, a implantação de um veículo leve sobre trilhos (VLT) facilitará o acesso da população e aliviará o trânsito dos carros.
“Nos anos 1970 e 1980, a W3 era a principal avenida de Brasília. Hoje, se tornou um lugar até perigoso. Temos que embelezar e reorganizar as avenidas, trazer mais segurança”, afirmou.
O parlamentar parou a caminhada para entrar em uma loja de instrumentos musicais, testou algumas guitarras e aproveitou para apresentar propostas para a área cultural.
Uma delas é zerar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de equipamentos musicais, que atualmente é de 18%. “Nós desperdiçamos vários talentos porque os artistas não conseguem comprar os instrumentos no DF. Se queremos incentivar a cultura, a música é um dos principais caminhos”, disse.
Rosso apontou que boa parte dos instrumentistas acabam procurando lojas em outros estados, ou a internet, na hora de fazer um investimento. “É culpa dos altos impostos e da burocracia que temos aqui. Em São Paulo os preços são bem mais acessíveis porque lá eles tem uma política de redução de impostos e de incentivo à importação”, comentou.
Investimento local
O buritizável também defendeu a autonomia financeira das regiões administrativas. Segundo ele, parte do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) pode ser destinado para as unidades utilizarem em eventos e projetos culturais específicos. “Cada cidade tem sua característica, umas são voltadas para o São João, outras para o rap ou o teatro. As ações têm que ser regionais.”
O parlamentar afirmou, ainda, que, se eleito, reformará o Teatro Nacional. “Ele não pertence só ao DF, é um símbolo nacional. Um dos grandes orgulhos da minha vida foi ter tocado lá quando era jovem”, admitiu Rosso, que diz ser apaixonado por música e colecionar instrumentos até hoje.
