Rosso diz que há recursos, mas Rollemberg não fez “porque não quis”
Em agenda deste sábado (1º/9), candidato do PSD fez críticas ao governador enquanto caminhava pelo centro da Ceilândia e o Sol Nascente
atualizado
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Candidato ao Palácio do Buriti, o deputado federal Rogério Rosso (PSD) iniciou a manhã deste sábado (1º/9) no corpo a corpo no Centro de Ceilândia, onde ouviu os pleitos dos moradores e dos comerciantes da feira local. “Há muita reclamação sobre a saúde. É o que mais tenho escutado ultimamente, principalmente nessa região”, observou.
Em clima descontraído, Rosso parou em um bar e jogou sinuca. Em seguida, subiu em um jipe para fazer carreata do Setor P Norte ao final do Sol Nascente, onde passou para o alto de um carro de som, acompanhado do postulante a senador Fernando Marques (Solidariedade) e do vice-governador, Renato Santana (PSD). No local, os militantes acompanharam os discursos enquanto agitavam as bandeiras dos candidatos.
“Escolhi essa região porque aqui falta infraestrutura. Em 2015, quando eu era líder do PSD na Câmara pedi ao ministro Gilberto Kassab, à época das Cidades, mais de R$ 500 milhões para o Sol Nascente e Vicente Pires. Isso ele não conta”, afirmou, em referência a Rodrigo Rollemberg (PSB), seu adversário de campanha.
Recursos federais
Lídia Flor, 45, disse ao parlamentar já ter se machucado por conta da falta de infraestrutura na cidade. “Quebrei a perna porque cai no meio da rua. Moro aqui há cinco anos e nada é feito. Falta tudo o que você pensar”, desabafou a dona de casa. Rosso alegou que há recursos federais sobrando para aplicar na cidade e que o atual gestor não fez “porque não quis”.
Em relação à falta de segurança, o parlamentar afirmou que, se eleito, vai restabelecer o contingente das Polícias Civil e Militar, investir em tecnologia, reabrir as delegacias no período noturno e integrar as corporações. “O governador colocou polícia contra polícia e isso não se faz”, disse. Ele afirmou que irá contar com os recursos do Fundo Constitucional para cumprir as promessas.
Perfil
Rogério Rosso, 49, foi governador-tampão do Distrito Federal de abril a dezembro de 2010, após a prisão de José Roberto Arruda (PR) e a renúncia do então vice, Paulo Octávio (PP), em meio ao escândalo da Operação Caixa de Pandora.
Carioca e fã de rock, mudou-se para Brasília ainda criança. Viveu na Asa Sul com a família, de classe média, e estudou em escolas públicas da capital. É formado em direito, com especialização em marketing e direito tributário. Antes de entrar para a política, foi executivo nas empresas Mercedes-Benz, Catterpilar e Fiat.