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Rômulo Neves rebate “textão” de Leany com duras críticas a Rollemberg

Ex-chefe de gabinete do governador também usou o Facebook para atacar a gestão do socialista e sugerir que ele desista da reeleição

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Entrevista com Rômulo Neves – Brasília(DF), 28/03/2017
1 de 1 Entrevista com Rômulo Neves – Brasília(DF), 28/03/2017 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O “textão” publicado no Facebook pela secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), Leany Lemos, para defender o GDF no episódio da queda do viaduto do Eixão Sul continua rendendo nas redes sociais. Após o presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do DF (Sindepo), Rafael de Sá Sampaio, classificar a postura de Leany de “hipócrita”, foi a vez de Rômulo Neves tecer considerações sobre a postagem.

O ex-chefe de gabinete de Rodrigo Rollemberg (PSB) usou o Facebook a fim de rebater as palavras da ex-colega de trabalho. Também com um “textão”, o diplomata reconheceu que Brasília não se encontra em situação de calamidade fiscal graças ao trabalho de Leany, mas considerou muito pouco para um projeto de governo.

“Ela (Leany) é a responsável pelo maior feito dessa gestão — um dos pouquíssimos —, o saneamento das contas. A um custo alto, mas totalmente justificável, levando em consideração a crise orçamentária em que estava atolado o GDF quando assumimos. O problema é que isso é muito pouco. Muito pouco para um mandato inteiro; muito pouco para o grau de esperança que foi vendido; muito pouco para sonhar com reeleição”.

Confira o texto completo aqui

O ex-participante do Big Brother Brasil (BBB) 2017 também apontou contradições na demissão do diretor do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Para ele, o governo lançou nas costas de Henrique Luduvice toda a responsabilidade sobre a falta de manutenção do viaduto.

“Pelo texto de Leany, ainda que ela reconheça não se tratar de uma justificativa, parece ter ficado subentendido que o governo fez tudo o que poderia ter feito. Essa impressão não combina com a demissão do diretor-geral do DER. Ora, se tudo que poderia ter sido feito foi feito, não haveria motivo para demissão. É como demitir um médico que fez tudo para salvar seu paciente que morreu. Algo não encaixa. Ou tem culpa e, portanto, o governo tem culpa, ou não tem”, escreveu.

Rômulo, que anunciou ter desistido da candidatura a deputado federal por pretender se mudar com a mulher para o Paquistão e seguir carreira na diplomacia, também acusou Rollemberg de não ter agido com imparcialidade no combate a interesses de grupos econômicos que mantêm contratos com a administração pública.

Esse governador real, por falta de coragem, enfrentou apenas alguns interesses em contratos corporativos e processos governamentais. Deixou outros correrem frouxos. As pessoas até aceitam seus interesses rejeitados, desde que todos os interesses indevidos sejam rejeitados universalmente. Não o foram

Rômulo Neves

Sobrou até para o secretário de Saúde
A metralhadora de Rômulo Neves esteve apontada até para o secretário de Saúde, Humberto Fonseca. Em tom de ironia, ele comentou a formação acadêmica do chefe da pasta. “Não conheço o secretário, apesar de ter a informação de que realizou a proeza de cursar uma faculdade em tempo integral, por seis anos — seis anos, não é um curso de férias —, sendo funcionário público também em tempo integral. Não sei como é possível, mas, se permanece no governo, deve ter dado explicações plausíveis ao governador real”.

Rômulo encerrou o desabafo sugerindo que Rodrigo Rollemberg desista de disputar a reeleição de forma honrosa. “Que finalize o bom trabalho, capitaneado pela eficiente secretária de Planejamento, de sanear as contas públicas, mas que passe o bastão. Vai economizar muitos recursos públicos, evitando que seus funcionários diminuam drasticamente sua produtividade para fazer campanha. Vai evitar passar por uma derrota eleitoral”, concluiu.

Tréplica
Não é a primeira vez que Rômulo e Leany trocam farpas pela internet. Em 28 de novembro de 2017, ele publicou no Metrópoles o artigo: E se esse governador existisse?. Nele, o ex-chefe de gabinete de Rollemberg criou um político fictício com “coragem de romper com as velhas práticas da política”.

Oito dias depois, Leany foi às redes sociais e respondeu com o o texto intitulado: Esse governador em exercício é real. Também em tom poético, ela defendeu Rollemberg e citou realizações da gestão do socialista.

 

 

 

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