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Rollemberg reconhece que há 23,5 mil crianças de até 3 anos sem creche

Governador prometeu, caso seja reeleito, abrir 25 mil vagas para meninos e meninas de 6 meses a 5 anos

atualizado

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1 de 1 rollemberg - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Após admitir nesta quarta-feira (19/9) que o Distrito Federal tem, hoje, demanda de 23,5 mil crianças entre 0 e 3 anos que não conseguiram matrícula em creches, Rodrigo Rollemberg (PSB) prometeu reverter a situação em um eventual segundo governo.

O candidato à reeleição ao Palácio do Buriti assinou, pela manhã, uma carta na qual se compromete a implementar políticas intersetoriais para a primeira infância nas áreas de saúde, educação e assistência social. O documento foi entregue pela secretária-executiva da Rede Nacional Primeira Infância (RNPI), Miriam Pragita.

“Tenho convicção de que criaremos 25 mil vagas em creches e educação primária, tendo um custo de R$ 200 milhões ao ano. Esse valor não significa nem 5% dos aumentos que alguns candidatos têm defendido por aí”, alfinetou Rollemberg.

Ainda no evento, que ocorreu no Espaço 365, na Asa Norte, o postulante ao Palácio do Buriti prometeu, se eleito, dobrar o benefício do DF Sem Miséria. “Queremos, até 2019, dobrar o valor do programa. Antes disso, porém, faremos um recadastramento para identificar efetivamente as famílias que realmente precisam do auxílio”, disse o governador.

Na ocasião, Rollemberg comentou as recentes críticas do concorrente Alberto Fraga (DEM) a respeito da desobstrução da orla no Lago Paranoá. “Queremos que o candidato Fraga continue utilizando a orla. Mas, também, que todas as pessoas que moram ou visitam a capital tenham o mesmo direito que ele”, explicou.

Ofensas
Após o compromisso, o candidato saiu para um corpo a corpo no comércio da Quadra 301 do Sudoeste. Durante o trajeto, de uma hora, o governador chegou a ser xingado por uma eleitora que não quis ser identificada. Alguns recusaram santinhos e adesivos, e teve quem reclamasse da mobilidade dentro da região administrativa.

Moradora do Sudoeste há mais de 15 anos, Ana Chaves dos Santos, 59, reivindicou ao governador aumento de linhas na Quadra 300. “Por ali há duas paradas de ônibus que não servem para nada, pois não há linhas que nos levem nem para a W3 Sul. Ficamos horas em pé, esperando a boa vontade de algum ônibus passar”, disse ao buritizável. Em resposta, Rollemberg afirmou que iria verificar a situação junto ao Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans).

Questionado sobre a Operação Praia de Goia, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) nessa terça-feira (18/9) e a qual investiga possível desvio de recursos durante a gestão atual, Rollemberg disse que vai “aguardar o resultado das investigações”.

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