Rollemberg fecha governo com 576 comissionados a mais do que em 2015
No primeiro balanço divulgado pelo GDF na gestão de Rodrigo Rollemberg, em março de 2015, havia 13.764 comissionados. Hoje, são 14.340
atualizado
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O governo de Rodrigo Rollemberg (PSB) aumentou em 576 o número de cargos comissionados, numa comparação entre o primeiro balanço divulgado pela gestão, em março de 2015, e o último, de dezembro de 2018, segundo o Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (27/12).
Embora tenha dito, ao logo do mandato, que uma das prioridades do governo seria enxugar os cargos comissionados, Rollemberg encerra sua gestão com 14.340 servidores sem vínculo com a administração, contra os 13.764 registrados há quatro anos.
Confira o mapa de servidores com dados de dezembro de 2018:
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Exoneração
Para dar espaço à equipe de transição do governador eleito Ibaneis Rocha (MDB), Rollemberg exonerou, em 6 de novembro, 21 servidores comissionados de diversas áreas da atual gestão, como secretarias e administrações regionais.
A Comissão de Transição foi criada na estrutura do gabinete de Rodrigo Rollemberg, na Governadoria. São seis cargos de natureza especial e sete de assessoramento técnico. Os valores das remunerações variam entre R$ 2,9 mil e R$ 8,9 mil. De acordo com o governo, não houve aumento de despesas. O grupo será desfeito em 1º de janeiro de 2019, quando a nova gestão assumir o Governo do Distrito Federal (GDF).
Protagonismo de efetivos
Em entrevista ao Metrópoles em novembro, Ibaneis assegurou que o funcionalismo público terá protagonismo em seu mandato: ele quer 70% dos postos ocupados por funcionários efetivos até o fim do 2022.
O emedebista prometeu a nomeação dos aprovados em certames já realizados, além de mais seleções nas áreas de educação, saúde, segurança pública e transporte. “Quero diminuir, ao longo do tempo, essa dependência dos cargos comissionados”, pontuou à época.