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Rollemberg enfrenta rejeição nas ruas e pede por nova oportunidade

Cercado de dezenas de cabos eleitorais, o governador fez campanha em Ceilândia para tentar reverter sua performance nas eleições

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Rodrigo Rollemberg
1 de 1 Rodrigo Rollemberg - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

No penúltimo dia de campanha pelas ruas, nesta sexta-feira (5/10) Rodrigo Rollemberg (PSB) fez caminhada da região central de Ceilândia até o início do Sol Nascente. No percurso de quatro quilômetros – que durou mais de três horas –, o governador comentou os números apresentados na pesquisa Datafolha, divulgada na quinta (4) e na qual aparece com 49% de rejeição por parte dos eleitores do Distrito Federal.

“Não sinto isso nas ruas. Não vejo essa negativa toda. Qual é o candidato que pode ir tranquilo a um show de rock?”, indagou o Rollemberg, referindo-se à sua aparição no Porão do Rock, no último domingo (30/9).

Cercado de dezenas de cabos eleitorais, o socialista foi bem recebido por parte da população local, principalmente no Sol Nascente. No entanto, entre uma loja e outra, encontrou diversas pessoas que não aprovam sua gestão. Algumas mudavam de caminho para não encontrá-lo, enquanto outras jogavam fora os panfletos do candidato depois que os cabos eleitorais passavam.

A feirante Sandra Fernandes da Silva, 51 anos, recusou o santinho das mãos do governador. “Nós precisamos de uma cidade melhor. O senhor me decepcionou muito e não estou satisfeita”, reclamou ao buritizável. “Mas peguei uma época muito difícil, me dê outra oportunidade”, pediu Rollemberg à comerciante autônoma, que prometeu pensar na possibilidade.

Outro a disparar contra o postulante à reeleição ao Executivo local foi o vendedor Raimundo Nonato da Silva, 40. “O governo deixou muito a desejar. Aumentou os impostos para o comércio e muitas lojas fecharam em Ceilândia. Só aqui do lado foram quatro”, apontou.

Diante de algumas saias justas nas lojas, um dos assessores de campanha começou a entrar antecipadamente nos estabelecimentos pra ver se o gestor do GDF seria bem recebido e se valia a pena visitar o local. Mesmo assim, Rollemberg insistiu no corpo a corpo e entrou em todas as portas disponíveis.

Rejeição
Na pesquisa Datafolha, o chefe do Buriti aparece com 13% das intenções de voto, em terceiro lugar. Em primeiro está Ibaneis Rocha, com 32% da preferência do eleitor, seguido por Eliana Pedrosa (Pros), com 14%; o socialista; e Rogério Rosso (PSD), com 10%. Os três últimos estão empatados tecnicamente.

“Eu já havia dito que estávamos próximos [de Eliana] na contagem. Vai chegando perto das eleições e os institutos vão aproximando os números. Tenho convicção de que chegarei ao segundo turno”, afirmou o candidato.

Questionado a respeito da possibilidade de buscar alianças em um eventual segundo turno, Rollemberg diz estar focado na primeira fase e que o resultado de domingo (7) representará nova disputa.

Estresse
Para Ceilândia, o aspirante ao GDF prometeu, se reeleito, novo hospital para a região administrativa. “O maior hospital de Ceilândia está bastante estressado e tem uma demanda enorme. Portanto, está mais do que na hora de construir um novo”, afirmou.

Na ocasião, o governador voltou a falar acerca da expansão do metrô no Setor O. “Já soltamos a licitação para a liberação das obras no início do ano que vem”, garantiu.

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