Primeira ação da CPI do Feminicídio tem visita de cortesia à PCDF
Em encontro, diretor-geral apresentou protocolos do Distrito Federal para a resolução de casos de violência contra a mulher
atualizado
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Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito do Feminicídio (CPI do Feminicídio) da Câmara Legislativa se reuniram, nesta quarta-feira (06/11/2019), com a cúpula da Polícia Civil para apresentar o colegiado e estreitar as relações antes do início dos trabalho. A primeira reunião deliberativa ocorre nesta quinta-feira (07/11/2019), às 14h.
Durante a visita de cortesia ao diretor-geral da PCDF, Robson Cândido, os distritais Telma Rufino (Pros), Claudio Abrantes (PDT), Fábio Felix (PSol) e Eduardo Pedrosa (PTC) ressaltaram a importância de um trabalho conjunto com a instituição, a fim de construir políticas públicas de prevenção e combate aos crimes praticados contra a mulher, em virtude do gênero.
A equipe da PCDF apresentou os protocolos de atuação e destacou ser uma das oito unidades da Federação com protocolo específico de conduta para os casos de feminicídio. Considerado um dos melhores do país, o modelo distrital será aplicado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
Telma Rufino, que presidirá os trabalhos, parabenizou a atuação da Polícia Civil na elucidação dos crimes e reforçou a necessidade de um trabalho conjunto para a construção de um relatório consistente e que colabore para a o combate aos crimes.
“Reconhecemos o trabalho da Polícia Civil, que solucionou 100% dos casos no Distrito Federal. Mas não podemos fechar os olhos para o elevado número de mulheres assassinadas esse ano. Isso não nasce da noite para o dia, ele é filho da violência doméstica e por isso temos que trabalhar, principalmente a educação e no acolhimento das mulheres vítimas de agressão”, explicou a presidente.
O relator da CPI do Feminicídio, deputado Fábio Felix, informou que apresentará os primeiros requerimentos para coleta de dados e convocação de pessoas na reunião a ser realizada nesta quinta-feira, na Câmara Legislativa.
“É importante que a comissão tenha acesso a todos os dados que vão balizar as nossas decisões. No primeiro momento, precisamos conhecer as estatísticas acerca dos feminicídios tentados e consumados, além de compreender melhor como se dá o atendimento às mulheres vítimas de violência no DF”, completou Felix.