Pré-candidato ao GDF, Izalci afirma que embate no PSDB está resolvido
Em debate, Alexandre Guerra acusou deputado federal de movimentar em benefício próprio tucanato local, hoje presidido pelo parlamentar
atualizado
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No primeiro debate entre pré-candidatos ao Governo do Distrito Federal (GDF), promovido pelo Metrópoles na noite dessa segunda-feira (9/7), o deputado federal Izalci Lucas (PSDB) minimizou os embates que tem enfrentado no partido e aproveitou o tempo para apresentar ideias nas áreas de economia e transporte.
Após resposta do herdeiro do Giraffas Alexandre Guerra (Novo) sobre modelo de mobilidade urbana que o postulante irá priorizar caso seja eleito, Izalci Lucas defendeu a ampliação do metrô e o investimento em transporte de ferrovia.
Questionado pelo diretor de Redação do Poder360, jornalista Fernando Rodrigues, sobre os projetos para a capital da República depender menos da União, Izalci Lucas lembrou da aprovação da lei que autoriza o DF a conceder incentivos fiscais similares aos de outras unidades do Centro-Oeste. “O Fundo Constitucional existe e nos últimos anos perdemos quase R$ 1 bilhão pela incompetência de aplicação [da verba]. Tem recurso, o que falta é gestão eficiente”, enfatizou.
Em outro momento, Alexandre Guerra disse que Izalci Lucas é acusado de movimentar em benefício próprio o PSDB, partido do qual o deputado é presidente regional. Sucinto, o parlamentar retrucou, afirmando ter levado a sigla “para todas as cidades”, além de agora os tucanos contarem com núcleos em “todas as áreas”. Esquivando-se do assunto, o deputado defendeu novamente a aplicação com eficácia dos recursos públicos.
Após manifestação negativa da plateia de mais de 500 pessoas, porém, o parlamentar voltou à situação de seu partido. Disse que a pendenga partidária, devido ao fato de não ter participado de eleições para manter o comando regional da sigla, está resolvida. “A população não quer saber de partido, quer saber de proposta. E eu estou aqui apresentando as minhas”, disparou.
Por fim, sobre os recursos para a área de saúde pública, o pré-candidato ao Buriti afirmou que o Instituto Hospital de Base (IHB) poderia arrecadar R$ 300 milhões a mais se cobrasse procedimentos da União.