“Podemos” não ficar. Partido está a um passo de romper com Rollemberg
Com aproximação do PSB, do governador, com o PDT, Podemos se afasta do chefe do Executivo para montar palanque do presidenciável Alvaro Dias
atualizado
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Aliado durante quase toda a gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB), o Podemos praticamente descartou, nesta quarta-feira (13/6), uma aliança com o atual chefe do Executivo, que tentará a reeleição. Segundo o presidente da legenda no Distrito Federal, Marcos Pacco, o partido terá, na capital, palanque exclusivo para o pré-candidato à Presidência da República da sigla, Alvaro Dias. Com isso, as chances de uma aliança com o PRB, de Wanderley Tavares, estão quase certas.
De acordo com Pacco, a decisão de não fechar com Rollemberg se dá na esfera nacional, porque o PSB tem se aproximado do PDT, do presidenciável Ciro Gomes. Por sua vez, o PRB sinaliza uma composição com o senador Alvaro Dias, inclusive com a possibilidade de a legenda ficar com a vaga da Vice-Presidência na chapa.
A situação representa mais uma derrota que ex-aliados impõem a Rodrigo Rollemberg. Marcos Pacco foi secretário na gestão do socialista e membro do PSB-DF.“Como presidente de um partido, eu não falo apenas por mim. É extremamente grande a chance de fecharmos com o PRB de Brasília, por conta da aliança nacional. Temos duas prioridades: o palanque para o senador Alvaro Dias e uma chapa que nos dê condições para elegermos pelo menos um deputado federal e dois ou três distritais”, afirma Marcos Pacco.
Pacco também anunciou mudanças na Executiva do Podemos. Com a saída do deputado federal Ronaldo Fonseca, que assumiu a Secretaria-Geral da Presidência da República, o comando da sigla decidiu criar três cargos. Assim, a chefia do partido passará a ter oito cadeiras em vez das cinco atuais.