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Pelo menos 11 nomes do 1º escalão devem deixar o governo Rollemberg

Entre eles, secretários, adjuntos e presidente de estatal vão se desligar dos cargos para disputar a próxima eleição

atualizado

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rodrigo rollemberg
1 de 1 rodrigo rollemberg - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Até o dia 1º de abril, prazo limite para a desincompatibilização de quem ocupa cargo público e deseja disputar as eleições de 2018, pelo menos 11 nomes podem deixar oficialmente o 1º escalão do  Governo do Distrito Federal (GDF). Entre os possíveis candidatos, estão secretários, secretários-adjuntos e presidentes de estatais.

Com a necessidade imediata do ingresso de novos nomes para integrar as secretarias de Justiça e Cidadania (sem titular desde dezembro do ano passado) e do Trabalho e Desenvolvimento Social (que deve permanecer com o PSDB), assessores do Palácio do Buriti pretendem antecipar uma inevitável reforma administrativa na gestão Rodrigo Rollemberg (PSB), com vistas a acomodar possíveis aliados e tentar somar forças políticas para garantir a reeleição do chefe do Executivo.

A pessoas próximas, Rollemberg tem dito querer evitar que as duas pastas sejam ocupadas por algum pretenso candidato, por conta do curto prazo de trabalho até a desincompatibilização.

Na fila das mudanças, estão pelo menos nove secretários e dois presidente de estatais. Eles devem disputar vagas para as Câmaras Legislativa e Federal. Os futuros candidatos esperam do governador a compreensão de permanecerem no cargo até o limite previsto em lei, no início de abril.

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Leila, secretária de Esportes, deve deixar o governo de olho na eleição

 

Conheça quem deve deixar o governo nos próximos meses:

Marcos Dantas (PSB) – secretário das Cidades
Leila Barros (PRB) – secretária de Esportes
Igor Tokarski (PSB) – secretário de Meio Ambiente
Aurélio Araújo (PV) – secretário da Criança
Maria de Lourdes Abadia (PSDB) – secretária de Projetos Estratégicos
Jaime Recena (PSB) – secretário-adjunto de Turismo
Thiago Jarjour (sem partido) – secretário-adjunto de Ciência e Tecnologia
Tiago Coelho (PSB) – presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa
Marlon Costa (PSB) –  subsecretário de Mobiliário Urbano e Participação Social
Julio Menegotto (PSB) – presidente da Novacap

Nomes em potencial
Apesar de não contabilizados, outros nomes também podem aderir à dança das cadeiras. O secretário de Agricultura, Argileu Martins, por exemplo, pode ser a aposta para arrebanhar votos da área rural. Publicamente, nunca assumiu a intenção.

O secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável, Valdir Oliveira, é tido como candidato por alguns integrantes do governo, apesar de não falar abertamente sobre o assunto. Ele chegou a dizer que tinha a intenção de disputar o cargo de vice-governador, caso tivesse a chance.

Outro que é alvo de comentários desconfiados sobre possível pretensão política é o secretário de Mobilidade, Fábio Damasceno. No entanto, ele não confirma ter pretensões políticas. A ex-secretária de Segurança, Márcia de Alencar, é estimulada a disputar uma cadeira no Legislativo local. Hoje, ela ocupa vaga na assessoria do gabinete do governador.

Já o secretário de Habitação, Thiago Andrade, apesar de ser uma indicação técnica, tem sido incentivado a concorrer às eleições deste ano. Mesmo sem assumir a possível candidatura, assessores de Rollemberg apostam no caminho político do aliado, devido a sua habilidade e também pelas constantes aparições públicas ao lado do chefe do Executivo.

Por último, o vice-governador Renato Santana (PSD) é tido como possível candidato a deputado distrital. No entanto, ele ainda avalia a proposta. Uma brecha na lei permite que vice-governador não tenha de se desincompatibilizar caso não substitua o governador até seis meses antes da eleição. Na hipótese de Rollemberg viajar ou se licenciar neste período, Santana também terá de se afastar, caso deseje manter a candidatura e também as funções de vice.

 

O que diz a lei
Os servidores e empregados da Administração Pública Direta, Indireta e Fundacional do Poder Executivo que desejarem concorrer a cargo eletivo em eleições devem afastar-se do exercício da função seis meses antes da eleição. O retorno pode ocorrer no dia seguinte ao do pleito.

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