PDT vai aguardar decisão nacional do partido para bater martelo no DF
Após encontro com o presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, Executiva local decidiu aguardar posicionamento para levar adiante alianças
atualizado
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Mais uma vez, o PDT-DF adiou a decisão sobre suas alianças para as eleições de outubro. Depois de especulações a respeito do rumo a seguir, o partido anunciou, nesta terça-feira (3/7), que vai aguardar as coligações nacionais para então formalizar acordo no âmbito local.
Em reunião com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, na hora do almoço, a Executiva achou melhor esfriar as negociações locais. Assim, o encontro previsto para as 20h desta terça, no qual opartido prometia bater o martelo, foi suspenso. À frente da legenda no DF, Georges Michel ressaltou ponderação de Lupi: as uniões regionais da sigla devem estar sincronizadas com a direção nacional.
Não avançou a união entre o presidente da Câmara Legislativa (CLDF), Joe Valle, e o ex-secretário de Saúde e pré-candidato ao Governo do Distrito Federal (GDF) Jofran Frejat (PR). Membros do PDT-DF defendem até candidatura própria, com objetivo de criar palanque para Ciro Gomes em Brasília. Os nomes dos ex-deputados distritais Peniel Pacheco e Fábio Barcellos ganharam força. Joe Valle é cotado como pré-candidato ao Senado.
O flerte entre PSB e PDT tem se tornado uma realidade em âmbito nacional. Dessa forma, a possibilidade de a sigla pedetista no DF fechar com a legenda a qual pertence o governador Rodrigo Rollemberg aumenta. Embora essa ideia desagrade membros do partido de Joe – devido ao conturbado relacionamento entre os partidos, que romperam no ano passado –, o chefe do Executivo local se anima.
Em evento, pela manhã, em Taguatinga, o socialista defendeu o apoio de seu partido à pré-candidatura do pedetista Ciro Gomes à presidência da República e a reprodução de uma eventual coligação nacional nos estados e no Distrito Federal. “Ciro Gomes reúne as melhores condições para unificar o campo progressista”, argumentou.
Rollemberg ainda aposta numa coalizão local, que envolva, além do PSB e do PDT, siglas como a Rede, PV, Solidariedade, Podemos, PCdoB, PPL e PHS.