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“A eleição é um processo antidemocrático, uma farsa”, diz candidato do PSTU

Professor de história, Robson Silva disputa uma vaga no Senado Federal e conversou com Metrópoles na tarde desta quarta-feira (19/9)

atualizado

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1 de 1 robson1 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O candidato ao Senado Federal pelo PSTU, Robson Raymundo da Silva, foi o segundo entrevistado pelo Metrópoles na tarde desta quarta-feira (19/9). Durante 25 minutos ele falou sobre as eleições, o impeachment, a importância da classe trabalhadora e a possibilidade de rebelião contra o sistema, entre outros temas polêmicos.

Robson pontuou que o processo eleitoral da maneira como está hoje beneficia a manutenção de quem está no poder. “A eleição é um processo antidemocrático, uma farsa. Não temos tempo igual, só participa de debate quem tem mais de cinco parlamentares no Congresso, não é uma disputa igual. Temos que fazer uma rebelião”, afirmou.

Disputando sua quarta eleição, sendo três ao Senado e uma para deputado federal, Robson é professor de história na rede pública de ensino do Distrito Federal. O candidato do partido ao Palácio do Buriti é Antônio Guillen. Assista:

 

Robson do PSTU tem 1% das intenções de voto, de acordo com a última pesquisa Ibope ao Senado Federal. A candidata do PSB, Leila do Vôlei, obteve 25% das intenções de voto e está na liderança. Em segundo lugar, aparece o senador Cristovam Buarque (PPS), com 20%, seguido pelo tucano Izalci Lucas, com 19%. O levantamento foi encomendado e apresentado pela TV Globo.

Durante a entrevista, Robson falou que participa de um processo no qual não acredita para dar lugar à voz dos trabalhadores. “Se não entrássemos, somente a burguesia brasileira falaria”, argumentou. No cenário nacional, ele criticou a polarização entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). “Um candidato é misógino, outro que beija a mão dos empresários”, criticou.

“Governo péssimo”
Sobre o cenário local, Robson fez duras avaliações: “O governo Rollemberg é péssimo. Resultado disso tem sido mostrado nas pesquisas de intenção de voto. Além disso, ele tirou o dinheiro da aposentadoria dos servidores do DF”, disse sobre as retiradas bilionárias que a atual gestão fez do Instituto de Previdência do Servidor (Iprev).

Como postulante ao Senado, ele defendeu ainda a legalização do aborto. “A mulher tem o direito de decidir sobre o próprio corpo”, afirmou. Outra proposta é a desmilitarização das polícias, com conselhos populares de segurança. “Entendemos que a população é quem mais desvenda os crimes. Enquanto a polícia está investigando, a população já sabe. Assim resolveremos 99% dos crimes.”

Entrevistas
Metrópoles iniciou, em 13 de setembro, a série de entrevistas com candidatos ao Senado pelo Distrito Federal. Com duração de 25 minutos, as sabatinas são realizadas na sede do portal, no Lago Sul, com transmissão ao vivo pelo site, Facebook e YouTube.

Já foram entrevistados nos últimos dias Hélio Queiroz (PP), João Pedro Ferraz (PPL), Marcelo Neves (PT), Chico Sant’Anna (PSol), brigadeiro Átila Maia (PRTB), Chico Leite (Rede), Cristovam Buarque (PPS) e Fernando Marques (Solidariedade). A entrevista da Professora Amábile (PR) estava marcada para segunda (17), às 15h, mas ela cancelou sua participação devido a uma fratura no ombro. A candidata teve de passar por cirurgia.

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