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“Temer é o pior presidente da história”, diz Marivaldo Pereira do PSol

O postulante ao Senado criticou a gestão federal e disse que Fraga, Cristovam e Rosso são da “mesma turma” do presidente da República

atualizado

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1 de 1 marivaldo - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O postulante ao Senado Federal Marivaldo Pereira participou da série de entrevistas do Metrópoles nesta quinta-feira (20/9). Ele integra a coligação Elas Por Nós: Sem Medo de Mudar o DF. O candidato pelo PSol disse que o “governo Temer é o pior da história”. Falou ainda acerca da atuação dos atuais senadores e deputados do DF.

“Os parlamentares que temos — Fraga, Rosso e Cristovam — tiraram dinheiro da saúde, da educação e são da mesma turma, da base do Temer [presidente da República] “, disparou. Marivaldo ainda criticou a atuação de Cristovam Buarque (PPS), que é postulante à reeleição. Apesar de reconhecer o distanciamento ideológico, o advogado elogiou a postura do senador Reguffe (sem partido), a quem considerou “alguém que faz um papel diferenciado”.

“Não vou ser um senador igual ao Cristovam, que fica ali escondido atrás das pilastras. Vou estar ao lado da população, nas ruas. Tenho propostas para melhorar a vida do povo”, afirmou.

Filho de diarista, Marivaldo de Castro Pereira começou a trabalhar com 9 anos de idade. Foi feirante, auxiliar de pedreiro e office-boy. Formado em direito pela Universidade de São Paulo (USP), é servidor público da carreira de auditor federal de finanças e controle. Ele foi o primeiro negro a ocupar interinamente o cargo de ministro da Justiça, no governo de Dilma Rousseff.

Em sua primeira disputa eleitoral e sem recursos próprios para investir na candidatura, Marivaldo apostou no sistema de crowdfunding, novidade no pleito de 2018. Até agora, conseguiu arrecadar R$ 236 mil por meio da chamada “vaquinha on-line”.

Se eleito, afirmou que uma das primeiras ações será investir nas comunidades com maiores índices de violência. “A cada R$ 1 gasto em uma intervenção policial tem de gastar a mesma coisa na implementação de políticas sociais. Ao final, o que fica nessas comunidades? Nada. A vida muda para pior. O cidadão comum, trabalhador, é distratado. Temos é que gerar oportunidades para mudar a realidade do país”, pontuou.

Marivaldo disse ainda que, no caso de um possível mandato, vai abrir mão dos benefícios da Casa, como carro oficial. “Fui ministro da Justiça andando de ônibus, também farei isso no Senado.”

Entrevistas
O Metrópoles iniciou, em 13 de setembro, a série de entrevistas com candidatos ao Senado pelo Distrito Federal. Com duração de 25 minutos, as sabatinas são realizadas na sede do portal, no Lago Sul. Mais cedo, a Professora Amábile (PR) foi sabatinada pela equipe de reportagem. Daqui a pouco, será a vez de Paulo Roque (Novo).

Já foram entrevistados Hélio Queiroz (PP), João Pedro Ferraz (PPL), Marcelo Neves (PT), Chico Sant’Anna (PSol), brigadeiro Átila Maia (PRTB), Chico Leite(Rede), Cristovam Buarque (PPS), Fernando Marques (Solidariedade), Izalci Lucas (PSDB), Robson (PSTU) e juiz Everardo

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