Líder nas pesquisas, Eliana mantém estilo “paz e amor” na campanha
Candidata do Pros preferiu não comentar assuntos polêmicos na agenda deste domingo (9/9) e priorizou busca por novos eleitores
atualizado
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Líder nas pesquisas, embora sem grande vantagem, a ex-deputada distrital Eliana Pedrosa (Pros) tem preferido fugir de polêmicas e embates em sua campanha rumo ao Palácio do Buriti. Neste domingo (9/9), durante caminhada na Feira do Bicalho, em Taguatinga, não quis comentar ao ser questionada sobre a troca de ataques entre Rodrigo Rollemberg (PSB) e Rogério Rosso (PSD). “Isso é briga entre eles.”
Também preferiu não falar sobre ação que move contra o governador Rollemberg por suposto uso da máquina e propaganda ilegal: “Veja com meu jurídico”.
As atenções da candidata estavam voltadas à busca de eleitores e votos. Durante o percurso, com a presença de cabos eleitorais munidos de bandeiras e santinhos, Eliana Pedrosa cumprimentou as pessoas e fez promessas aos moradores e comerciantes da região. Abordada pela feirante Lia Soares, 52 anos, que reclamou sobre a Avenida Samdu, ela voltou a prometer a adoção de mão dupla na via.
“Tenho ouvido muitas demandas nesse sentido. Se foi algo feito para melhorar e não deu certo, voltaremos ao que era antes”, afirmou. Entre uma banca e outra, a candidata também escutou outros pedidos, abraçou crianças e fez mais promessas.
“Quem quiser governar o DF precisa ouvir a todos. Gosto de conversar com as crianças. Hoje, recebi reclamações sobre brigas e alimentação em colégios. Eles também pediram uma maior organização na escola”, relatou.
Aos vendedores, Eliana disse ter compromisso com as feiras do DF. “Temos hoje, no DF, mais de 300 mil desempregados. Se a pessoa é ambulante, pelo menos está trabalhando. Sem renda, poderia ir para o crime. A nossa missão é ir até eles e fazer as inscrições para que sejam microempreendedores e tenham um lugar que não conflite diretamente com o comércio. Valorizamos aqueles que empregam e pagam impostos. Não queremos a concorrência desleal e vamos resolver para que não haja conflito”, acrescentou.