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Laboratório Hacker é inaugurado na Câmara Legislativa com acesso livre

Brasiliense pode buscar dados da Casa diretamente na base e propor melhorias bem como projetos de lei

atualizado

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LABHacker
1 de 1 LABHacker - Foto: Suzano Almeida/Metrópoles

A Câmara Legislativa inaugurou, nesta sexta-feira (7/4), o LabHacker. O laboratório com computadores e internet grátis já está à disposição da população e de hackers. Eles poderão acessar a base de dados da Câmara, propor novas leis, criar aplicativos e software, bem como monitorar as atividades e a utilização de recursos de cada um dos deputados e do Poder Executivo.

O presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle (PDT), explica que, no local ficará um servidor da Casa para orientar o cidadão. O lugar conta com internet banda larga, além de tomadas para quem quiser levar seu próprio aparelho e computadores fixos.

“A ideia não é trazer as pessoas apenas para hackear os dados da Casa ou mostrar aqueles conteúdos que não estão públicos. De forma colaborativa, queremos desenvolver mecanismos para garantir maior transparência aos recursos que são utilizados”, explicou Joe Valle.

Na base de dados da Câmara Legislativa, o cidadão terá acesso a verba indenizatória dos parlamentares, projetos em discussão, destinação de verbas e emendas aprovadas pelo Parlamento para cada região administrativa.

Outra novidade é a disponibilização de dados do Sistema Integrado de Gestão Governamental (Siggo). É nele que está todo o detalhamento dos recursos disponíveis nos cofres do GDF, onde são empregados ou se deixam de ser aplicados. O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a disponibilizar o sistema.

Projeto
O projeto já é desenvolvido pela Câmara dos Deputados. O diretor do laboratório da Casa, Cristiano Ferri, explica que o hacker cívico pode ser qualquer cidadão que queira assegurar maior transparência ao Parlamento brasileiro.

O coordenador da ONG Adote um Distrital, Olavo Santana, diz que alguns dados disponibilizados pela CLDF são incompreensíveis para o brasiliense. “A Câmara tem um histórico de atrasar o repasse de informações e processos”, assinalou.

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