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Justiça determina que presidente do SindSaúde deponha em sessão aberta

Decisão da desembargadora Maria de Fátima Rafael tem caráter liminar. Depoimento da sindicalista está marcado para as 10h desta quinta-feira (21/7)

atualizado

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marli rodrigues, crise dos grampos
1 de 1 marli rodrigues, crise dos grampos - Foto: Reprodução/Facebook

O pedido do Governo do Distrito Federal (GDF) para que o depoimento da presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde do DF (SindSaúde), Marli Rodrigues, à CPI da Saúde fosse feito a portas abertas foi deferido pela Justiça. A desembargadora Maria de Fátima Rafael, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), fez a determinação em caráter liminar.

Na noite de quarta-feira (20/7), o governo local ajuizou um mandado de segurança para evitar que o depoimento fosse feito em sigilo. A solicitação havia sido feita anteriormente ao presidente da comissão, deputado Wellington Luiz (PMDB), que negou o pedido.

Marli havia solicitado ser ouvida em sessão fechada na Câmara Legislativa. Na decisão, a desembargadora afirmou que “não se verifica motivo aparente para que o depoimento da referida testemunha seja colhido em ambiente secreto, somente na presença de parlamentares”. “Ao contrário, o acesso restrito à sessão implica ato de censura e violação ao princípio da publicidade”, alegou no texto.

Crise dos grampos
A sindicalista é pivô de pelo menos duas gravações que denunciam esquemas de corrupção dentro da Secretaria de Saúde e também na Fazenda, envolvendo o vice-governador Renato Santana e o ex-secretário de Saúde Fábio Gondim. Ela será a primeira a ser ouvida pelos parlamentares, às 10h desta quinta (21), em sessão aberta.

O vice-governador falará às 15h. Santana se colocou à disposição da CPI para comentar as denúncias de cobrança de propina. De acordo com o vice, ele teria levado as informações ao conhecimento do governador Rodrigo Rollemberg no início do ano.

O chefe do Executivo, no entanto, afirmou à imprensa não ter encontrado o nome apontado por Santana e que, por esse motivo, não deu continuidade às investigações, que foram feitas pela Controladoria Geral do DF.

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