Izalci Lucas é escolhido como presidente do PSDB-DF novamente
O novo mandato passa a valer na segunda-feira (4/6) e encerra-se em 1º de dezembro deste ano, de acordo com registro feito neste sábado (2)
atualizado
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O deputado federal Izalci Lucas continuará à frente do PSDB-DF. A decisão de manter o pré-candidato ao Governo do Distrito Federal (GDF) no comando do ninho tucano local foi tomada pela direção nacional do partido, após a Justiça suspender as eleições da sigla.
O período de Izalci Lucas como presidente da comissão provisória do PSDB-DF encerrou nessa sexta-feira (1º/6). O novo mandato passa a valer na segunda-feira (4) e encerra-se em 1º de dezembro deste ano, de acordo com documento protocolado no início da tarde deste sábado (2), no Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias (SGIP).
Confira:
Protocolo do registro de comissão provisória do PSDB-DF by Metropoles on Scribd
“Além de haver uma nova executiva comigo como presidente, o Alckmin declara não ter dúvida política e dá apoio condicional à nossa candidatura”, defendeu Izalci.Embora o tucano garanta não haver mais insegurança jurídica nem política, a incerteza sobre o futuro da liderança do partido em nível local causa desconforto ao grupo do senador Cristovam Buarque (PPS). A chapa encabeçada por Izalci Lucas tem apoio do PPS, PSD, PRB, PMB, PSDC, PSC, Patriota e PSL.
Integrantes do partido contrários ao mandato de Izalci Lucas disseram ao Metrópoles que, se o peessedebista fosse reconduzido à direção da agremiação, iriam ingressar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a medida, considerada por eles como “ilegal”. O partido não realiza eleições diretas há sete anos.
Lembre o caso
Em resposta ao pedido de um filiado do PSDB, o juiz Caio Brucoli Sembongi, da 17ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), determinou, em 21 de maio, a suspensão do edital de convocação dos membros por considerar que não foram realizadas consultas zonais prévias, contrariando a norma do partido. Além disso, não foi observada a antecedência mínima para o chamamento e a realização das eleições.
Oito dias depois, o juiz recusou a argumentação da defesa. O atual líder do ninho tucano decidiu, então, não recorrer novamente.