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Ibaneis ouve Bolsonaro e Moro e define próximo secretário de Segurança

Governador eleito também escolheu futuro responsável pela Educação. No entanto, só vai anunciar os nomes na próxima semana

atualizado

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1 de 1 temer ibaneis planalto - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O governador eleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), escolheu seus novos secretários de Segurança e de Educação, mas guarda a informação a sete chaves. Ele disse que só vai anunciar os escolhidos na próxima segunda-feira (12/11). O primeiro nome foi definido em concordância com o presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL), e o futuro Ministro da Justiça, juiz Sérgio Moro.

De acordo com o emedebista, o responsável pela Segurança é morador de Brasília e acompanha o presidente eleito “há muito tempo”. “Já conversei com essa pessoa e ela aceitou, mas vai falar com Bolsonaro para alinhar algumas questões”, comentou. O nome de consenso com os representantes nacionais foi repassado a ele por meio de um interlocutor.

Ibaneis explicou que a demora do anúncio é para aprimorar alguns pontos, como a valorização dos direitos humanos. “Venho de uma área humanitária, como ex-presidente da Ordem [dos Advogados do Brasil, seccional do DF], então têm certas questões que eu não concordo, como a proibição dos saidões. Temos que aperfeiçoar com tornozeleiras, por exemplo.”

O futuro gestor tem tratado pessoalmente das principais pastas e disse que aceitará sugestões para chefiá-las, mas as indicações serão só dele. Para a Secretaria Fazenda, já anunciou André Clemente. Na Saúde, tem buscado o perfil de um médico que tenha trânsito com as diversas categorias. Ele, inclusive, pretende ouvir Jofran Frejat (PR) para a escolha.

Securitização
O emedebista almoçou com o presidente Michel Temer (MDB) e lideranças nacionais do partido, nesta quarta-feira (8/11), a convite do chefe do Palácio do Planalto. Na ocasião, o emedebista apresentou temas relacionados ao DF, principalmente sobre a securitização de dívidas para dar folga ao orçamento local.

Segundo Ibaneis, existe um débito de R$ 31 bilhões de pessoas que “em virtude da dificuldade econômica não conseguem quitar e que com o procedimento será possível alongar esses débitos”. “Se for securitizado vamos conseguir colocar R$ 10 bilhões nos cofres públicos do DF”, afirmou. Ele disse que essa questão foi votada no Senado e deve ser apreciada pela Câmara ainda neste ano.

Transição
Mais cedo, o grupo de transição do emedebista teve a primeira reunião oficial do núcleo de Obras, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). Participaram do encontro o coordenador da equipe, Paco Brito (Avante), o futuro secretário de Obras, Izídio Santos Júnior, e quatro engenheiros.

Ibaneis confirmou a criação de 33 áreas temáticas na transição, mas que isso não quer dizer que esse será o número de órgãos na sua gestão. “Quero aprofundar os temas para saber qual merece a criação de uma secretaria”, explicou.

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