Guerra no transporte: Fátima promete tirar setor da mão de empresários
Representante do PSol afirmou que vai interligar modais de transporte urbano para facilitar deslocamento de usuários pelas cidades do DF
atualizado
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Nome escolhido pelo Psol para uma eventual disputa ao Governo do Distrito Federal, a professora Fátima Sousa afirmou que, caso seja eleita em outubro, uma de suas principais bandeiras será tirar o monopólio de empresários do sistema de transporte público. A declaração foi dada durante o primeiro debate entre os postulantes ao Palácio do Buriti, realizado pelo Metrópoles na noite dessa segunda-feira (9/7), no auditório ParlaMundi, na LBV.
Fátima Sousa também defendeu uma reformulação de todo o sistema para beneficiar a população que necessita do serviço público. “No nosso governo, faremos um plano integrado para pessoas e não para empresários”, declarou. Segundo ela, os modais serão interligados.
A filiada ao Psol disse que, apesar de ter origem na comunidade acadêmica, não será uma pré-candidata “de uma nota só”. “Estou disposta, ao lado dos intelectuais, dos professores da UnB e de todos que defendem Brasília, a lutar por essa cidade”, destacou.
Fátima não perdeu a oportunidade de alfinetar adversários, em especial o ex-secretário de Saúde Jofran Frejat (PR) e também o atual governador Rodrigo Rollemberg. “A população tem sentido a sua falta, governador. Tínhamos expectativa de seu governo chegar perto do povo”, disse, direcionando a palavra a Rollemberg. “A senhora precisa andar mais”, respondeu o atual gestor.
Incentivos
Ao ser questionada por representantes da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) sobre desenvolvimento econômico, a postulante ao Palácio do Buriti declarou: em um eventual mandato constituirá um conselho envolvendo toda a cadeia produtiva para que juntos possam “descobrir as vocações da nossa cidade” e priorizar investimentos.
Sobre políticas direcionadas à juventude para o ingresso no mercado de trabalho, a representante do Psol afirmou ser preciso que os jovens “não precisem pedir esmolas para conseguir emprego”. Segundo Fátima, é necessário também melhorar a política de geração de trabalho e renda, em especial para os jovens que deixam escolas e faculdades.