Governador Ibaneis espera contar com R$ 2 bilhões extras da União
Desde que foi eleito, em outubro, o emedebista visitou diversos órgãos federais para angariar investimentos para o Distrito Federal
atualizado
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Ao participar da posse do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), nessa quarta-feira (2/1), o governador Ibaneis Rocha (MDB) demonstrou que espera contar com recursos da Esplanada dos Ministérios para comandar o Distrito Federal e reforçar o caixa do GDF. Desde a transição, ele percorreu diversos ministérios com o pires na mão. Segundo as contas do emedebista, em menos de dois meses, afirma ter angariado mais de R$ 2 bilhões em investimentos para a capital da República.
No Ministério da Saúde, além de convidar o chefe da pasta, Gilberto Occhi, para presidir a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), afirma ter garantido R$ 540 milhões para a recuperação de hospitais e pagamentos de dívidas.
“Consegui financiamentos da Caixa Econômica Federal (CEF) e transferências da União. E temos R$ 3,2 bilhões travados na Caixa, infelizmente, por conta do Centrad (Centro Administrativo). Nós vamos resolver esse problema”, disse Ibaneis ao Metrópoles.
O emedebista explica que parte desse montante será aplicada em infraestrutura. O valor a ser liberado pela CEF será investido no túnel de Taguatinga.
Também na Caixa, conseguiu R$ 12 milhões, pela Lei Rouanet, para a reforma do Teatro Nacional, que está com boa parte da estrutura fechada desde 2014. O objetivo é fazer com que a sala Martins Pena volte a receber público a partir de 2020.
Com o então secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e novo chefe da Casa Civil, Eumar Novacki, Ibaneis garantiu o repasse de R$ 1 milhão para a compra de patrulhas mecanizadas (como retroescavadeiras). “Com esses equipamentos, será possível melhorar estradas, a condição das escolas na área rural, construção de pontes, entre outros”, destacou.
Com o secretário do Esporte, Leandro Cruz, ministro da pasta no governo Temer, abocanhou R$ 10 milhões. Do total, R$ 6 milhões irão para a infraestrutura das vilas olímpicas. O restante, para dois programas: um voltado a adolescentes infratores e jovens em situação de vulnerabilidade social, chamado Esporte e Cidadania; e outro, denominado Delas, que vai oferecer aulas de artes marciais para mulheres. Os dois são projetos-pilotos a serem implementados no DF.