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GDF corta combustível, carro oficial, papel e até o cafezinho

Decreto do governador, publicado nesta quinta (17/9), determina fechamento temporário de serviços não essenciais para reduzir despesas

atualizado

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Para reduzir em 25% as despesas de custeio, a ordem do Palácio do Buriti é cortar papel, copos descartáveis, cópias, carro oficial, combustível e até o cafezinho. Com isso, órgãos do Governo do Distrito Federal e empresas públicas que dependem financeiramente do tesouro local devem suspender, até fevereiro do ano que vem, todos os serviços que não sejam considerados essenciais à população.

Tirando saúde, educação e segurança, a determinação é paralisar as atividades internas de governo, chamadas de áreas meio, que hoje fazem basicamente serviços burocráticos. A Secretaria de Administração, por exemplo, já decidiu reduzir a sua área de transporte: 76 veículos serão devolvidos.

O corte nas despesas de custeio está previsto em decreto publicado na edição desta quinta-feira (18/9) no Diário Oficial do DF. Com a publicação da norma, cada secretaria, administração regional, empresas e órgãos do GDF deve apresentar, em 15 dias, uma relação do que pode parar de funcionar temporariamente.

Reconhecimento de dívida
Além disso, estão proibidas de pagar participação nos lucros ou resultados a seus empregados. Devem reduzir em 20% as despesas com comissionados e funções de confiança e rever contratos de licitação.

As medidas fazem parte do pacote de austeridade anunciado pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB) para dar um alívio ao orçamento do GDF. Enquanto corta despesas e tenta aumentar a sua arrecadação, o Palácio do Buriti age em outra frente: publicou decreto reconhecendo uma dívida de R$ 1,2 bilhão com empresas prestadoras de serviço e fornecedores. Com isso consegue reverter a fama de caloteiro. Mas só vai começar a pagar os débitos em julho do ano que vem, num prazo de cinco anos, em parcelas.

Para entrar na fila de pagamento, as empresas que tenham dinheiro a receber do GDF devem se cadastrar num prazo de até 90 dias e provar a existência da dívida. De acordo com o presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, o decreto representa um avanço, já que até hoje essas eram dívidas não admitidas pelo governo.

Foto: Michael Melo/Metrópoles

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