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GDF promete apresentar cronograma de pagamento a grevistas até sexta-feira

A negociação foi realizada na Câmara Legislativa. Em troca, os deputados prometeram retomar as votações de projetos do Executivo

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Reunião com a deputada Celina Leão – Brasília(DF), 20/10/2015
1 de 1 Reunião com a deputada Celina Leão – Brasília(DF), 20/10/2015 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O Governo do Distrito Federal se comprometeu a apresentar um cronograma de pagamento dos reajustes aos servidores públicos em greve até sexta-feira (23/10). Até lá, funcionários de áreas essenciais como Saúde e Educação mantêm a paralisação. Integrantes do Buriti iniciaram uma negociação com os deputados distritais na Câmara Legislativa na tarde desta terça-feira (20/10) com a intenção de desbloquear a pauta de votações, parada desde a semana passada. No fim do encontro, ficou acertada a data em que o Buriti fará a proposta às 32 categorias que aguardam aumento.

O acordo fechado entre os parlamentares e o Executivo prevê que sete projetos – nenhum referente a aumentos de impostos – sejam votados na próxima terça-feira (27/10), caso o calendário seja aceito pelos servidores. Insatisfeitos com a reforma administrativa anunciada pelo Palácio do Buriti, os distritais pegaram carona no movimento grevista dos servidores públicos e anunciaram, na semana passada, que só voltariam a analisar projetos de autoria do Buriti se um cronograma de pagamento dos reajustes fosse apresentado.

As propostas a serem votadas são consideradas essenciais pelo governo para conter a crise e pagar o aumento dos servidores. No total, o governo preparou 11 projetos diferentes que visam reequilibrar as contas do Executivo. A principal proposição é a venda de 32 imóveis do GDF e 13 da antiga Sociedade de Abastecimento de Brasília (SAB). Se a medida for aceita em plenário, renderá R$ 900 milhões, de acordo com o presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (Ceof), deputado Agaciel Maia (PTC).

Segundo ele, há condições para a retomada dos trabalhos. “Estamos negociando. Só vamos votar se o governo apresentar um calendário de pagamento dos reajustes”, disse. Segundo o deputado, essa é a vontade da maioria. Representantes de sindicatos de servidores que ocuparam a Câmara na manhã desta terça também participam da reunião entre parlamentares e integrantes do GDF.

Durante a reunião, sindicalistas criticaram as negociações do governo. Reclamaram da tentativa de o GDF “colocar a população contra os servidores”. O Chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, defendeu o Executivo e disse que a questão precisa ser tratada com responsabilidade.

Segundo ele, o GDF reconhece o direito dos servidores aos reajustes, mas não tem como pagar agora porque não há disponibilidade orçamentária e financeira. “O governo não tem feito outra coisa a não ser buscar novas receitas para honrar suas receitas”, completou.

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