GDF pede empréstimo internacional de US$ 31,9 milhões para sofisticar sistema de arrecadação e apertar cerco a sonegadores
Recursos serão usados para a elaboração de uma rede integrada de dados, treinamento de servidores e refinamento da fiscalização tributária
atualizado
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O governador Rodrigo Rollemberg pediu ajuda ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para investir em benfeitorias tecnológicas com um propósito específico: melhorar os mecanismos de arrecadação e fechar o cerco aos sonegadores. O empréstimo, de US$ 31,9 milhões (cerca de R$ 128 milhões), será pago em até 20 anos,
O recurso será destinado ao desenvolvimento e ao aperfeiçoamento de sistemas de controle de arrecadação tributária, medida que minimizará a sonegação em Brasília. A contrapartida do DF é de US$ 4,7 milhões, o que totaliza US$ 36,7 milhões de investimentos..Denominado de Mineração, o projeto integra todas as bases de dados da fiscalização das secretarias de Fazenda e de Planejamento, Orçamento e Gestão. A incrementação do processo vai permitir que sejam colhidas informações sobre movimentação com cartões de crédito da pessoa física, jurídica; nota eletrônica, além de se conhecer outros dados bancários. “O projeto permite que você tenha uma capacidade de avaliar a situação fiscal, tanto da empresa quanto da pessoa física e jurídica”, sintetizou o secretário de Fazenda, João Antônio Fleury Teixeira. O contrato com o BID foi assinado nesta segunda-feira (29/02), no Palácio do Buriti..
Além de turbinar os cofres público, o governador Rodrigo Rollemberg espera que o novo modelo aumente a transparência dos gastos com os recursos públicos. “O custo-benefício disso será extremamente favorável ao Estado. Vamos melhorar nossa capacidade de arrecadação, a gestão de recursos humanos. Com isso tudo, melhorar a situação financeira para que o Distrito Federal tenha mais recursos para melhorar a qualidade dos serviços públicos e para ampliar a sua capacidade de investimento”, afirmou Rollemberg.