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Força do nome de Júlio Miragaya para o Buriti cresce dentro do PT-DF

As correntes de Chico Vigilante, Erika Kokay, Arlete Sampaio e Wasny de Roure apoiam a entrada do economista na disputa

atualizado

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Júlio Miragaya
1 de 1 Júlio Miragaya - Foto: Cofecon/Divulgação

Pouco menos de um mês depois de o economista Júlio Miragaya ser cotado para disputar o Palácio do Buriti em outubro, cresce o apoio ao seu nome dentro do diretório regional do Partido dos Trabalhadores. Uma das maiores correntes do PT no Distrito Federal, a Articulação endossa Miragaya para concorrer ao cargo. Também está protocolada a intenção de Afonso Magalhães, da CNB (mesma do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva), concorrer o pleito pela legenda.

De acordo com o deputado distrital Chico Vigilante, neste ano, o PT não fará a histórica disputa de prévias para escolher o pré-candidato. “Tomaremos a decisão durante a convenção do partido. Hoje, temos definido que a Articulação apoia o Júlio para o GDF, além do Wasny [de Roure] e do Marcelo Neves para o Senado”, afirmou.

A Articulação é a corrente da presidente do PT-DF, Erika Kokay e do deputado distrital Chico Vigilante. Wasny de Roure, do Movimento Alternativa Socialista, e a ex-governadora do DF e pré-candidata a distrital Arlete Sampaio, da corrente Democracia Socialista, também apoiam Miragaya. Mesmo sem alianças na capital da Repúplica, o PT pretende ter candidato próprio.

“Há uma possibilidade regimental de abrir mão das prévias, o que não significa abrir mão do processo de escolha. Temos dois bons nomes para a disputa e vamos trabalhar para chegar a um consenso”, afirmou a deputada federal Erika Kokay.

Segundo a parlamentar, a prioridade máxima do partido tem sido lutar pela eleição de Lula. “Temos ainda que trabalhar uma boa chapa e a nominata do PT”, disse a líder do diretório do DF.

Reunião adiada
Embora houvesse a previsão da diretoria regional de se reunir em  22 e 23 de junho, o encontro foi remarcado para 27 e 28 de julho, a partir de uma decisão do diretório nacional. Com as novas datas, as candidaturas petistas – majoritárias ou não – serão definidas menos de um mês antes do prazo-limite para o registro das chapas junto à Justiça Eleitoral, dia 15 de agosto.

Mesmo com o prazo curto, o partido afirma não abrir mão de disputar o Governo do Distrito Federal e descarta a possibilidade de aliança com o governador Rodrigo Rollemberg (PSB).

Júlio Miragaya presidiu a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) durante a gestão do petista Agnelo Queiroz. Afonso Magalhães também é economista e não descarta a pré-candidatura ao Buriti.

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